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Equipe de Lula cobra informações sobre estoque de medicamentos e vacinas

Em 1º diagnóstico da área da Saúde, grupo de transição disse não ter recebido dados para o próximo ano

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Membros do Grupo de Saúde da Transição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), afirmam que o atual governo federal ainda não informou se há estoques de medicamentos e vacinas para o próximo ano. No final da manhã desta 6ª feira (25.nov), os ex-ministros Humberto Costa, Arthur Chioro e José Temporão apresentaram os primeiros diagnósticos do GT.

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Segundo os representantes, o Ministério da Saúde ainda não repassou informações sobre a validade dos remédios e avisaram que a população brasileira poderá ficar sem serviços de saúde essenciais em 2023.

"Duas informações são fundamentais: qual é o tamanho do estoque e qual o prazo de validade. Essa questão é decisiva quando falamos de medicamentos ", disse Arthur Chioro. "Nós identificamos aqui um dos problemas mais graves do Brasil. Estamos numa situação de absoluta insegurança. E esses são diagnósticos apontados por gestores, secretários de saúde", completou.

O ex-ministro também falou sobre a falta de verba para a produção de imunizantes para o ano que vem. Como noticiou o SBT News, na última 5ª feira, o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, anunciou em reunião que não há orçamento para a produção de pelo menos oito vacinas.

Nova onda Covid

O senador Humberto Costa afirmou que o GT considera que há o início de "uma nova onda da covid-19" no país. De acordo com o último Boletim Infogripe, da Fiocruz, houve aumento da doença entre os casos positivos de Síndrome Respiratória Grave Aguda (SRAG) em todo o país. O levantamento constatou que o crescimento é mais acentuado no Rio de Janeiro, Paraíba e São Paulo.

"Estamos perto de 690 mil mortes, de casos que são conhecidos. São 35 milhões de casos, especialmente nesse momento onde pessoas estão fazendo testagem diretamente nas farmácias. Estamos registrando 102 mortes por dia", afirmou o integrante do grupo da Saúde.

Outro ponto destacado por Humberto Costa foi a questão de morte de crianças. De acordo com ele, em média, uma criança com menos de 5 anos morre de covid-19 a cada dois dias no Brasil.

Vacinação inadequada

O ex-ministro Arthur Chioro afirmou que todas as vacinas obrigatórias para crianças com menos de um ano estão com "cobertura inadequada". "O Brasil perdeu a capacidade de fazer aquilo que a gente sempre fez em uma construção de 50 anos de história. O PNI vai completar 50 anos no ano que vem. De 2015 para cá, em pouquíssimos anos, o atual governo conseguiu praticamente destruir um esforço de quatro décadas e meia de construção de um programa que se transformou em um modelo internacional", afirmou. Ainda segundo ele, a vacina BCG está com 70% a menos de cobertura.

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