"Se tiver que trocar, eu troco", diz Bolsonaro sobre presidente da Petrobras
Chefe do Executivo federal afirmou que não pode interferir na estatal nem deseja fazer isso
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O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou nesta 4ª feira (13.jul) que, caso necessário, trocará o presidente da Petrobras novamente. O atual, Caio de Andrade, foi empossado em 28 de junho. Antes dele, no governo Bolsonaro, passaram pelo cargo Roberto Castello Branco, Joaquim Silva e Luna e José Mauro Coelho.
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A declaração do chefe do Executivo federal, nesta 4ª, foi feita em conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada. "Não é que a gente quer que a Petrobras não tenha lucro. Ela tem que ter lucro. Mas como estamos em época de guerra, o sentimento tem que ser diferente, é sacrifício para todo mundo. Agora, não faziam isso. 'Ah, ele trocou quatro vezes o presidente da Petrobras'. Sim, se tiver que trocar cinco, eu troco, não tem problema", pontuou Bolsonaro.
De acordo com ele, o motivo da troca mais recente no comando da estatal é que faltava por parte do presidente da empresa "aquele sentimento social que está previsto em lei". "E em momento de guerra, tudo é diferente", completou. Ainda conforme Bolsonaro, ele não pode "colocar o presidente da Petrobras de hoje para amanhã". "Leva 30 dias. É Conselho, é não sei o que, é Lei das Estatais. Se eu quiser trocar um ministro hoje eu troco. Então demora. Para trocar o conselho, botar pessoas afinadas com o sentimento daquela pessoa que está lá, com o que ele quer fazer realmente na empresa. A Petrobras não pode ser uma empresa diferente das demais, que vai ter lucro e o governo que se vire".
Na sequência, o político do PL disse que não pode interferir na estatal nem deseja fazer isso. Na 2ª feira (11.jul), a empresa finalizou a venda de 51% da Gaspetro para a Compass Gás e Energia S.A, por R$ 2,097 bilhões.
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