Energia: Bolsonaro projeta fim da bandeira escassez hídrica em abril
Bandeira tarifária está em vigor na conta de luz desde 1º de setembro do ano passado
Guilherme Resck
Na mesma live em que falou sobre o posicionamento do Brasil em relação à guerra entre Rússia e Ucrânia, o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou acreditar que a bandeira tarifária escassez hídrica -- à qual chegou a se referir como bandeira "roxa" na transmissão ao vivo -- será mantida no máximo até abril de 2022.
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"E pode ter certeza, o que estamos gastando agora via energia termelétrica está sendo economizado em gerar menos energia nas hidrelétricas e a partir de, eu acredito que abril no máximo agora, essa bandeira vai deixar de existir, porque é a lógica", afirmou o chefe do Executivo. Ainda de acordo com ele, em sua visão, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Aneel) já poderia ter alterado o patamar mais elevado da tarifa adicional na conta de luz: "Alguns acham, eu também acho, mas não basta a gente achar, você tem que ver o dados, que já poderia ter zerado o valor dessa bandeira para o bem de todo mundo, para o bem da economia, etc.".
A bandeira tarifária escassez hídrica, em vigor, na conta de luz, desde 1º de setembro do ano passado, foi criada pela Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (Creg), segundo o governo, para custear uma geração adicional de energia, provocada pela atual crise hídrica. Ela adiciona R$ 14,20 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
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