Conabio: número de espécies ameaçadas de extinção cresceu 64,1% em 8 anos
Órgão do Ministério do Meio Ambiente classificou aumento como "expressivo"
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Foi publicada nesta 4ª feira (2.mar), no Diário Oficial da União (DOU), a proposta aprovada pela Comissão Nacional de Meio Ambiente (Conabio), do Ministério do Meio Ambiente (MMA), que atualiza a Lista Nacional de Espécies ameaçadas de extinção. Considerando animais e plantas, houve um crescimento de 64,1% no número de espécies ameaçadas, em comparação com a listagem anterior, que vigorava desde 2014.
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Antes, 2.811 táxons de fauna e flora constavam na lista e, agora, são 4.614. Em relação aos animais, o crescimento foi de 101,2%, com a quantidade de táxons passando de 698 para 1.405. Já no que diz respeito às plantas especificamente, o aumento no número de táxons ameaçados de extinção foi de 51,8% (de 2.113 para 3.209).
O Conabio classificou o crescimento total como "expressivo". O órgão, instituto por um decreto de 2020, é composto por representantes de órgãos governamentais e de organizações da sociedade civil que, segundo o MMA, são importantes na "discussão, proposição e implementação de políticas nacionais sobre a biodiversidade no âmbito de suas competências". A Comissão é responsável por "identificar e propor áreas e ações prioritárias para pesquisa, conversação e uso sustentável da biodiversidade. Além disso, deve implementar os compromissos assumidos pelo Brasil junto à Convenção sobre Biodiversidade Biológica (CDB), que visa à conservação e à utilização sustentável da biodiversidade, assim como à repartição justa e equitativa dos benefícios proporcionados por seu uso.
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