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"15% das crianças de 5 a 11 anos já foram vacinadas", diz ministro da Saúde

Queiroga também falou sobre recurso do professor da USP contra nota a favor de "kit covid"

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou, nesta 3ª feira (8.fev), que cerca de 15% da população infantil de 5 a 11 já foi vacinada com a primeira dose da vacina contra a covid-19. "Não há demora nenhuma, vacinas chegaram de forma tempestiva. [...] É um direito das crianças, as vacinas estão disponíveis, já vacinamos 15% das crianças brasileiras de 5 e 11 anos", disse ainda o ministro. 

Questionado, durante entrevista na portaria do ministério da Saúde, o ministro ainda destacou que o processo de análise da vacina Pfizer pediátrica pela pasta, por meio de consulta e audiência públicas, foi validado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). "O ministro Lewandowski, relator dessa matéria, validou o procedimento administrativo proposto pelo ministério da Saúde, consulta pública e audiência pública, a audiência pública foi feita de forma transparente, transmitida pela EBC (TV Brasil), canal oficial do governo federal, para que todos os brasileiros pudessem assistir a decisão do governo que foi clara no sentido de ofertar a vacina para os pais", destacou. 

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Queiroga ainda informou que não há falta de vacinas pediátricas e criticou a imprensa sobre os questionamentos acerca do atraso da vacinação para crianças, já que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou o uso da vacina pediátrica para crianças de 5 a 11 anos em 16 de dezembro e a imunização do público infantil começou em 14 de janeiro de 2022, um mês e dois dias depois da recomendação da Anvisa. "São 430 milhões de doses de vacina distribuídas para a nossa população. Vamos avançar a segunda e terceira dose. Mais importante avançar na terceira dose, do que ficar nesse discurso de que estamos atrasando dose de vacina. Trabalhamos todos os dias para levar políticas públicas. Já distribui 430 milhões de vezes mais vacina do que você que está falando que eu atraso para distribuir, você não distribuiu nenhuma. Nenhuma dose", disse.

Recurso contra nota antivacina

Queiroga também abordou a questão do recurso enviado pelo professor da Universidade de São Paulo (USP) contra a nota antivacina do Ministério da Saúde, apresentado nesta última 6ª feira (5.fev). De acordo com o ministro, o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos da pasta, Hélio Angotti, vai verificar o documento e depois, se recusado, vai ser repassado para a análise do ministro. 

"Existe um processo administrativo que segue as regras de um processo geral. Primeiro o recurso é encaminhado ao secretário, que pode considerar o recurso de maneira integral ou parcial ou não considerar. Se não considerar, o recurso vai subir para o ministro e ai eu vou analisar o recurso em todos os seus detalhes,nos aspectos técnicos e a partir dai vou me manifestar", disse.

O texto, feito por Carlos Carvalho, médico e professor da USP, rebateu ponto a ponto da nota do ministério da Saúde, publicada em 21 de janeiro, que rejeitou as diretrizes do tratamento hospitalar contra a covid-19 aprovada pela Conitec (Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias do SUS). A nota do MS afirmou que o "kit covid", conjunto de medicamentos ineficazes contra a covid-19, entre eles a hidroxicloroquina, deveria ser usado no tratamento hospitalar de pacientes com covid-19. Além disso, ainda questionou eficácia de imunizantes contra o coronavírus. 

Na última 2ª feira (7.fev), Queiroga afirmou estar tranquilo para a convocação ao Senado. Angotti e Queiroga vão explicar sobre a nota em questão, que rejeita eficiência da vacina contra a covid-19 e defende a hidroxicloroquina para o tratamento da doença. 

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