Comandantes das Forças Armadas pressionaram por nota da Defesa
Reuniões no ministério se estenderam até o início da noite desta 4ª feira
SBT News
A emissão de uma nota do Ministério da Defesa em resposta ao presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia, Omar Aziz (PSD-AM), nesta 4ª feira (7.jul) só aconteceu depois que os comandantes das três Forças pressionaram o ministro da Defesa, Walter Braga Netto.
Assim que Aziz citou membros "do lado podre das Forças Armadas", os comandantes da Marinha, Exército e Força Aérea cobraram que houvesse manifestação conjunta. O comandante da FAB, Carlos de Almeida Baptista Junior, era um dos mais indignados com as declarações do senador.
Começou, então, uma série de reuniões no Ministério da Defesa que se estenderam até o início da noite desta 4ª feira. O ministro Braga Netto foi pressionado também por integrantes do Planalto que insistiam que a fala do presidentre da CPI não poderia ficar sem resposta. O texto da nota foi construído em conjunto pelos representantes das três Forças e, só depois da autorização do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a nota foi encaminhada à imprensa.
Assim que foi divulgada, Bolsonaro fez questão de publicar a manifestação assinada por Braga Netto; pelo Almirante de Esquadar Garnier Santos, comandante da Marinha; pelo general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, comandante do Exército; e pelo tenente-brigadeiro do ar Carlos de Almeida Baptista Júnior.