Bolsonaro trocou mais da metade dos ministros desde o início do mandato
Foram 12 mudanças de comando entre as 22 pastas desde o início do governo
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O presidente Jair Bolsonaro alterou o comando de mais da metade dos ministérios desde que assumiu o poder, há dois anos e três meses. De 2019 até o momento, 12 das 22 pastas existentes mudaram de comando pelo menos uma vez. A primeira troca foi em fevereiro de 2019 na Secretaria Geral, com o então ministro Gustavo Bebianno. A última foi nesta 2ª feira (29.mar), com o remanejamento de seis pastas na Esplanada dos Ministérios.
A quantidade de ministros substituídos, no entanto, foi bem maior: 18 foram demitidos ou pediram para deixar o cargo desde o início do governo. As pastas que passaram por mais alterações foram a da Saúde e a da Educação, com quatro trocas cada neste período.
Leia no final desta publicação uma tabela com os ministros iniciais e atuais do governo Bolsonaro.
O presidente Jair Bolsonaro realizou no fim da tarde desta 2ª feira (29.mar) uma reforma ministerial e alterou os nomes em seis ministérios. A medida substitui a saída dos três ministros que deixaram os cargos durante o dia e alterna cargos entre três ministros que estavam em outros postos, o general Luiz Eduardo Ramos, o general Walter Souza Braga Netto e André Luiz de Almeida Mendonça. Confira a seguir o reajuste divulgado pelo governo:
> Casa Civil da Presidência da República: General Luiz Eduardo Ramos (sai da Secretaria Geral de Governo);
> Ministério da Justiça e Segurança Pública: Delegado da Polícia Federal Anderson Gustavo Torres;
> Ministério da Defesa: General Walter Souza Braga Netto (sai da chefia da Casa Civil);
> Ministério das Relações Exteriores: Embaixador Carlos Alberto Franco França;
> Secretaria de Governo da Presidência da República: Deputada Federal Flávia Arruda;
> Advocacia-Geral da União: André Luiz de Almeida Mendonça (sai do Ministério da Justiça);
Pasta destaque no combate à pandemia do novo coronavírus, o Ministério da Saúde está com o quarto ministro desde o início do governo Bolsonaro. O primeiro titular da pasta foi Henrique Mandetta, exonerado do cargo em abril de 2020 por discordâncias sobre a forma de condução das medidas de controle da doença.
Em seu lugar assumiu Nelson Teich, que esteve no cargo por 28 dias até a entrada do general Eduardo Pazuello. O militar deixou o ministério há duas semanas, dando lugar ao cardiologista Marcelo Queiroga.
O segundo ministério com mais alterações foi o da Educação, com a saída de Ricardo Vélez logo no início, em três meses de governo. Em seu lugar assumiu Abraham Weintraub, que foi exonerado em junho de 2020 após polêmicas sobre a condução da pasta e com o Supremo Tribunal Federal (STF). Para substituí-lo, foi nomeado Carlos Decotelli, que ficou apenas cinco dias no cargo. Em seguida entrou o atual ministro, Milton Ribeiro.
Além das pastas, também passaram por alterações a Advocacia Geral da União, a Casa Civil, a Secretaria-Geral da Presidência da República e a Secretaria de Governo. Também os ministérios: da Cidadania, da Defesa, do Desenvolvimento Regional, das Relações Exteriores, da Justiça e Segurança Pública, e do Turismo. Confira a seguir a lista completa:
A quantidade de ministros substituídos, no entanto, foi bem maior: 18 foram demitidos ou pediram para deixar o cargo desde o início do governo. As pastas que passaram por mais alterações foram a da Saúde e a da Educação, com quatro trocas cada neste período.
Leia no final desta publicação uma tabela com os ministros iniciais e atuais do governo Bolsonaro.
Reforma ministerial
O presidente Jair Bolsonaro realizou no fim da tarde desta 2ª feira (29.mar) uma reforma ministerial e alterou os nomes em seis ministérios. A medida substitui a saída dos três ministros que deixaram os cargos durante o dia e alterna cargos entre três ministros que estavam em outros postos, o general Luiz Eduardo Ramos, o general Walter Souza Braga Netto e André Luiz de Almeida Mendonça. Confira a seguir o reajuste divulgado pelo governo:
> Casa Civil da Presidência da República: General Luiz Eduardo Ramos (sai da Secretaria Geral de Governo);
> Ministério da Justiça e Segurança Pública: Delegado da Polícia Federal Anderson Gustavo Torres;
> Ministério da Defesa: General Walter Souza Braga Netto (sai da chefia da Casa Civil);
> Ministério das Relações Exteriores: Embaixador Carlos Alberto Franco França;
> Secretaria de Governo da Presidência da República: Deputada Federal Flávia Arruda;
> Advocacia-Geral da União: André Luiz de Almeida Mendonça (sai do Ministério da Justiça);
Ministérios com mudanças
Pasta destaque no combate à pandemia do novo coronavírus, o Ministério da Saúde está com o quarto ministro desde o início do governo Bolsonaro. O primeiro titular da pasta foi Henrique Mandetta, exonerado do cargo em abril de 2020 por discordâncias sobre a forma de condução das medidas de controle da doença.
Em seu lugar assumiu Nelson Teich, que esteve no cargo por 28 dias até a entrada do general Eduardo Pazuello. O militar deixou o ministério há duas semanas, dando lugar ao cardiologista Marcelo Queiroga.
O segundo ministério com mais alterações foi o da Educação, com a saída de Ricardo Vélez logo no início, em três meses de governo. Em seu lugar assumiu Abraham Weintraub, que foi exonerado em junho de 2020 após polêmicas sobre a condução da pasta e com o Supremo Tribunal Federal (STF). Para substituí-lo, foi nomeado Carlos Decotelli, que ficou apenas cinco dias no cargo. Em seguida entrou o atual ministro, Milton Ribeiro.
Além das pastas, também passaram por alterações a Advocacia Geral da União, a Casa Civil, a Secretaria-Geral da Presidência da República e a Secretaria de Governo. Também os ministérios: da Cidadania, da Defesa, do Desenvolvimento Regional, das Relações Exteriores, da Justiça e Segurança Pública, e do Turismo. Confira a seguir a lista completa:
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