Ludhmilla Hajjar diz que recusou Saúde. Governo nega convite oficial
Médica se reuniu com Bolsonaro. Progressistas cobram de Lira defesa de deputado médico na pasta
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Os parlamentares do Progressistas fizeram cobranças ao presidente da Câmara, Arthur Lira, por causa da manifestação pública de apoio dele a médica Ludhmilla Hajjar. A cardiologista veio a Brasília e teve encontro com o presidente Jair Bolsonaro no domingo e na manhã desta segunda-feira. Ela foi sondada pelo presidente para assumir o cargo do general Eduardo Pazuello. Ela disse que recusou o cargo.
No final da tarde desta 2ª feira (15.mar), o ministro das Comunicações, Fábio Faria, publicou no Twitter que não procedem as informações de declínio do convite. "Houve conversas fluidas entre eles (Bolsonaro e Ludhmilla), mas não pode ter havido recusa a convite que não foi feito." Faria elogiou a médica: "Dra. Ludhmila é uma médica de muita credibilidade. São injustos os ataques dirigidos a ela."
Ludhmilla é ligada ao governador de Góias, Ronaldo Caiado, e ganhou a simpatia dos parlamentares depois que ajudou no tratamento contra a Covid-19 de vários deles incluindo o atual presidente da Câmara, Arthur Lira. Pelas redes sociais, logo depois do encontro entre Bolsonaro e Ludhmila, o presidente da Câmara afirmou que o enfrentamento da pandemia exige competência técnica e capacidade de diálogo político.
Lira ressaltou que enxerga na cardiologista a combinação dessas duas qualidades. A bancada do Progressistas, no Congresso, reagiu. Entre a Câmara e o Senado, são 49 parlamentares. A reclamação é que internamente existem pelo menos quatro parlamentares do Progressistas que são médicos. Os congressistas defendem que os colegas têm competência técnica pra assumir a função.
Bolsonaro tem sido pressionado não só pelos governadores pra mudar o comando no Ministério da Saúde, mas também pela base aliada. Se Pazuello sair, a expectativa de aliados é a de que a CPI da Covid-19 não deva ser instalada e os processos contra o ministro no STF também percam força.
No final da tarde desta 2ª feira (15.mar), o ministro das Comunicações, Fábio Faria, publicou no Twitter que não procedem as informações de declínio do convite. "Houve conversas fluidas entre eles (Bolsonaro e Ludhmilla), mas não pode ter havido recusa a convite que não foi feito." Faria elogiou a médica: "Dra. Ludhmila é uma médica de muita credibilidade. São injustos os ataques dirigidos a ela."
Ludhmilla é ligada ao governador de Góias, Ronaldo Caiado, e ganhou a simpatia dos parlamentares depois que ajudou no tratamento contra a Covid-19 de vários deles incluindo o atual presidente da Câmara, Arthur Lira. Pelas redes sociais, logo depois do encontro entre Bolsonaro e Ludhmila, o presidente da Câmara afirmou que o enfrentamento da pandemia exige competência técnica e capacidade de diálogo político.
Lira ressaltou que enxerga na cardiologista a combinação dessas duas qualidades. A bancada do Progressistas, no Congresso, reagiu. Entre a Câmara e o Senado, são 49 parlamentares. A reclamação é que internamente existem pelo menos quatro parlamentares do Progressistas que são médicos. Os congressistas defendem que os colegas têm competência técnica pra assumir a função.
Bolsonaro tem sido pressionado não só pelos governadores pra mudar o comando no Ministério da Saúde, mas também pela base aliada. Se Pazuello sair, a expectativa de aliados é a de que a CPI da Covid-19 não deva ser instalada e os processos contra o ministro no STF também percam força.
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