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Notícias sobre demissão são "fake news", diz Ernesto Araújo

Assista à íntegra da entrevista com o ministro das Relações Exteriores ao SBT News

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O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, em entrevista ao SBT. Foto: Reprodução/SBT
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O ministro das relações exteriores, Ernesto Araújo, afirmou estar tranquilo no cargo e negou que sua demissão já tenha sido negociada no Planalto e seja apenas uma questão de dias. "Abundam as fake news de uma maneira impressionante em Brasília, infelizmente, nesses últimos dias", reclamou.

Em entrevista exclusiva à jornalista Roseann Kennedy, do SBT, nesta 6ª feira (22.jan), ele disse que o presidente Jair Bolsonaro manifesta segurança no seu trabalho. "O presidente tem confiado no meu trabalho, o que me honra muito porque eu estou empenhado e acho que tenho mostrado que tenho condições de ajudar a implementar a política externa que ele quer", avaliou.

O ministro negou problemas com países que são exportadores de vacinas e insumos para produção do imunizante. Classificou de "excelente" a relação com a Índia e considerou uma vitória diplomática a chegada do primeiro lote da Astrazeneca, no mesmo dia, ao Brasil. "Reflete a grande relação que nós construímos durante todo esse governo. Isso permitiu que o Brasil seja o primeiro país a receber a vacina comprada da Índia. Houve apenas dois países pequenos que receberam doações no dia anterior".

Sobre o atraso do envio de insumos da China, disse que a questão foi burocrática. Apesar disso, Ernesto Araújo ficou de fora das conversas com o governo chinês para tentar acelerar o recebimento do material. Minimizou o isolamento, no entanto: "Eu não me sinto escanteado de forma nenhuma. Isso ficou claro em notas que foram feitas pelo governo. O interlocutor do governo em suas várias dimensões é o presidente da República".

O ministro das Relações Exteriores admitiu não ter diálogo com o embaixador chinês, Yang WanmIng, com quem já trocou farpas em público. E, agora, Araújo pede que o embaixador não atrapalhe na relação entre os dois países.  

"O contato normal de um ministro do exterior é com o ministro do exterior do outro país. Esse é um basico da prática diplomática. Os embaixadores são extremamente úteis em seu trabalho, mas o fundamental na relação é de governo a governo, embaixadores ajudando nisso. Temos a expectativa aqui de que o embaixador chinês no caso em Brasília, ajude na relação e não atrapalhe", ressaltou.  


Na entrevista, o ministro Ernesto Araújo falou ainda das relações com o novo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e apostou numa relação construtiva com os Estados Unidos. Deixou claro que não questiona mais o resultado daquela eleição e até elogiou uma das primeiras decisões de Joe Biden de assinar novamente o Acordo de Paris. Mas, evitou avaliar a postura do antecessor Donald Trump. "Não vou julgar. Do ponto de vista dos interesses americanos não tem como a gente opinar o que é melhor para os Estados Unidos. Agora, do ponto de vista do Brasil, a volta dos Estados Unidos é muito significativa", concluiu.

Acompanhe a entrevista completa.
 
 
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