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Retorno do crescimento exige a vacinação em massa da população, diz ministro

Paulo Guedes disse também que pagar 13º para Bolsa Família é crime de responsabilidade

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reprodução coletiva Paulo Guedes - balanço 2020
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O governo esperava "mudar o país" nas 15 semanas antes das eleições municipais, com as propostas de reformas enviadas ao Congresso, "quando veio a pandemia", afirmou nesta sexta-feira (18.dez) o ministro da Economia, Paulo Guedes, em entrevista coletiva em Brasília.

Segundo Guedes, 2020 "era um ano em que a economia já estava decolando", mas a crise sanitária impôs mudanças emergenciais e "um giro de 180 graus" nas prioridades do governo.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que a vacinação em massa da população contra a Covid-19 é o próximo capítulo das medidas de combate à pandemia. Guedes defendeu a liberação de R$ 20 bilhões para distribuição do imunizante, mas, alinhado com o presidente Jair Bolsonaro, defendeu que sua aplicação seja opcional.

"O retorno seguro ao trabalho exige a vacinação em massa da população brasileira. É uma vacinação voluntária e o que o governo tem que fazer é disponibilizar todas as vacinas para a população de forma voluntária e gratuita", afirmou.

Na entrevista coletiva de balanço das atividades, o ministro reforçou a responsabilidade de retomar o crescimento da economia e afirmou que o Brasil deve fechar o ano sem perda de postos de emprego.

Guedes mencionou também a ajuda financeira a Estados e municípios, que incluiu um repasse de R$ 60 bilhões em recursos, mas resultou num alívio maior por causa da suspensão temporária de dívidas. "No combate a covid, fizemos valer nosso plano de que mais Brasil, menos Brasília é importante", afirmou. "A democracia brasileira surpreendeu o mundo e funcionou exemplarmente", disse.

Sobre a 13ª parcela do Bolsa Família em 2020, o ministro disse que o governo estaria cometendo um crime de responsabilidade fiscal se fizesse o pagamento.

"Quando entrou o segundo ano [de governo], que é agora, quando a pandemia bateu, foi chegando o fim do ano e observamos o seguinte: pela Lei de Responsabilidade Fiscal, se você der um 13º por dois anos seguidos, você está cometendo crime de responsabilidade fiscal, porque não houve previsão orçamentária de recursos", disse.

A declaração de Guedes vem um dia depois de Bolsonaro dizer que o benefício não foi pago porque Rodrigo Maia (DEM-RJ) deixou caducar uma medida provisória enviada pelo governo à Câmara.

VÍDEO - Assista à reportagem do SBT Brasil sobre o caso


 
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