Ao lado de Salles, Bolsonaro pede cooperação para preservar Amazônia
Presidente diz estar disposto a cooperar com países que criticam a política ambiental brasileira
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O presidente Jair Bolsonaro mandou recado na noite desta 5ª feira (3.dez) para os países que criticam o governo brasileiro por causa do desmatamento na Amazônia. Em tom conciliatório, disse: "Tem países que nos criticam, nós dizemos a esses países que nós queremos cooperar".
Bolsonaro falou sobre a política ambiental do governo ao lado do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, durante a live semanal de todas as quintas-feiras. O ministro afirmou que o Brasil está aberto à cooperação com todos os países que respeitem, por sua vez, a soberania nacional.
Salles também cobrou que os países colaborem com recursos para a preservação da Amazônia. "Só crítica de graça não adianta, tem que vir recurso também", disse.
Em 2019, Noruega e Alemanha pararam de repassar recursos para o Fundo da Amazônia, administrado pelo BNDES, depois que o governo Bolsonaro suspendeu a diretoria e comitê técnico do fundo. À época, os representantes dos dois países consideraram a atitude um indicativo que o Brasil não quer combater o desmatamento.
O presidente Jair Bolsonaro disse que o discurso de cooperação deve ser usado pelo ministro do Meio Ambiente durante a COP 26. A Conferência do Clima da ONU será realizada no ano que vem, porque precisou ser adiada em função da pandemia.
Bolsonaro falou várias vezes que será Salles que vai representar o Brasil no evento - um indicativo de que não está nos planos do presidente demitir o ministro, cuja saída vem sendo especulada.
Bolsonaro falou sobre a política ambiental do governo ao lado do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, durante a live semanal de todas as quintas-feiras. O ministro afirmou que o Brasil está aberto à cooperação com todos os países que respeitem, por sua vez, a soberania nacional.
Salles também cobrou que os países colaborem com recursos para a preservação da Amazônia. "Só crítica de graça não adianta, tem que vir recurso também", disse.
Em 2019, Noruega e Alemanha pararam de repassar recursos para o Fundo da Amazônia, administrado pelo BNDES, depois que o governo Bolsonaro suspendeu a diretoria e comitê técnico do fundo. À época, os representantes dos dois países consideraram a atitude um indicativo que o Brasil não quer combater o desmatamento.
O presidente Jair Bolsonaro disse que o discurso de cooperação deve ser usado pelo ministro do Meio Ambiente durante a COP 26. A Conferência do Clima da ONU será realizada no ano que vem, porque precisou ser adiada em função da pandemia.
Bolsonaro falou várias vezes que será Salles que vai representar o Brasil no evento - um indicativo de que não está nos planos do presidente demitir o ministro, cuja saída vem sendo especulada.
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