Bolsonaro promete revelar países que importam ilegalmente madeira da Amazônia
O presidente participou hoje da reunião com chefes de estado do Brics, grupo formado por cinco países emergentes
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O presidente Jair Bolsonaro afirmou, nesta terça-feira (17.nov), durante reunião com chefes de Estado dos BRICS, que as criticas à politica de proteção da Amazônia do governo brasileiro são inustificadas, e disse que vai revelar "nos próximos dias" nomes de países que importam ilegalmente madeira extraída da região -- alguns "dos mais severos críticos ao meu governo".
O BRICS é um grupo formado por cinco grandes países emergentes - Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul -, criado em 2009, que se reúne anualmente para coordenar ações internacionais e cooperar em diversas áreas.
"A Polícia Federal desenvolveu método usando isótopo estável, tipo DNA, para permitir a localização da madeira apreendida e exportada. Então revelaremos nos próximos dias os nomes dos países que importam essa madeira ilegal através da imensidão que é a região amazônica, porque daí sim estaremos mostrando que esses países, alguns deles que muito nos criticam, em parte tem responsabilidade nessa questão", afirmou. Segundo o presidente, o método desenvolvido pela PF possibilitaria a diminuição do desmatamento na região.
Em seguida, a transmissão da reunião apresentou um problema de tradução, o que motivou uma interrupção na fala de Bolsonaro. Ao retomar o discurso, Bolsonaro ironizou a falha. "Apenas uma coincidência, quando eu falei sobre Amazônia, da madeira, o sinal caiu. Com toda certeza uma coincidência."
O Brasil tem sido duramente criticado, principalmente por países europeus, pelo crescimento dos índices de desmatamento e queimadas na região amazônica.
Durante a reunião, o presidente Jair Bolsonaro também defendeu reformas em organismos internacionais como a Organização Mundial do Comércio (OMC) e a Organização Mundial da Saúde (OMS). "Para termos uma comunidade internacional verdadeiramente ativa, precisamos reformar as entidades internacionais, a exemplo da OMS e da OMC. A reforma da OMC é fundamental para a retomada do crescimento econômico global", declarou, defendendo ainda a redução dos subsídios para bens agrícolas.
O presidente também defendeu que o grupo do BRICS coordene esforços para promover a reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
"Não há exemplo mais claro da necessidade de se democratizar a governança internacional do que a reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Assim como BRICS alcança consensos e manifesta opinões comuns em diversos temas, também é preciso que o BRICS se coordene para apoiar as legítimas aspirações de Brasil, Índia e África do Sul a assentos permanentes no conselho de segurança. Com esse importante passo, tenho certeza de que cooperaçao do BRICS sairá ainda mais fortalecida", ponderou.
O BRICS é um grupo formado por cinco grandes países emergentes - Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul -, criado em 2009, que se reúne anualmente para coordenar ações internacionais e cooperar em diversas áreas.
"A Polícia Federal desenvolveu método usando isótopo estável, tipo DNA, para permitir a localização da madeira apreendida e exportada. Então revelaremos nos próximos dias os nomes dos países que importam essa madeira ilegal através da imensidão que é a região amazônica, porque daí sim estaremos mostrando que esses países, alguns deles que muito nos criticam, em parte tem responsabilidade nessa questão", afirmou. Segundo o presidente, o método desenvolvido pela PF possibilitaria a diminuição do desmatamento na região.
Em seguida, a transmissão da reunião apresentou um problema de tradução, o que motivou uma interrupção na fala de Bolsonaro. Ao retomar o discurso, Bolsonaro ironizou a falha. "Apenas uma coincidência, quando eu falei sobre Amazônia, da madeira, o sinal caiu. Com toda certeza uma coincidência."
O Brasil tem sido duramente criticado, principalmente por países europeus, pelo crescimento dos índices de desmatamento e queimadas na região amazônica.
Durante a reunião, o presidente Jair Bolsonaro também defendeu reformas em organismos internacionais como a Organização Mundial do Comércio (OMC) e a Organização Mundial da Saúde (OMS). "Para termos uma comunidade internacional verdadeiramente ativa, precisamos reformar as entidades internacionais, a exemplo da OMS e da OMC. A reforma da OMC é fundamental para a retomada do crescimento econômico global", declarou, defendendo ainda a redução dos subsídios para bens agrícolas.
O presidente também defendeu que o grupo do BRICS coordene esforços para promover a reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
"Não há exemplo mais claro da necessidade de se democratizar a governança internacional do que a reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Assim como BRICS alcança consensos e manifesta opinões comuns em diversos temas, também é preciso que o BRICS se coordene para apoiar as legítimas aspirações de Brasil, Índia e África do Sul a assentos permanentes no conselho de segurança. Com esse importante passo, tenho certeza de que cooperaçao do BRICS sairá ainda mais fortalecida", ponderou.
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