Planalto discutiu acordo da coronavac 4 dias antes do anúncio de Pazuello
Uma das exigências do ministério era que o imunizante passasse a ser chamado de vacina do Butantan
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Sexta-feira da semana passada integrantes da Secretaria de Comunicação do Planalto discutiram qual seria a estratégia que o governo deveria adotar para anunciar que fecharia acordo com o governo de São Paulo e liberaria recursos para a vacina que está sendo testada pelo Instituto Butantan.
Chegou a ser cogitado que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, na segunda-feira (19.out), antes da reunião com os governadores, fizesse um pronunciamento e confirmasse a intenção do Ministério da Saúde de financiar 46 milhões de doses da Coronavac.
Uma das exigências do ministério era que o imunizante deixasse de levar o nome de Coronavac, como vem sendo dito, e passasse a ser chamada de vacina do Butantan. No fim da reunião, ficou definido que Pazuello não anteciparia a informação na segunda apenas faria a confirmação para os governadores no encontro virtual que aconteceu na terça-feira. Tudo isso aconteceu, mas diante da reação de apoiadores, o presidente Jair Bolsonaro, na quarta-feira, mandou o Ministério da Saúde voltar atrás na decisão.
O presidente não só sabia como os assessores palacianos discutiram a melhor maneira de fazer o anúncio do acordo com o governo de São Paulo. A discussão da estratégia durou menos de 24 horas.
Chegou a ser cogitado que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, na segunda-feira (19.out), antes da reunião com os governadores, fizesse um pronunciamento e confirmasse a intenção do Ministério da Saúde de financiar 46 milhões de doses da Coronavac.
Uma das exigências do ministério era que o imunizante deixasse de levar o nome de Coronavac, como vem sendo dito, e passasse a ser chamada de vacina do Butantan. No fim da reunião, ficou definido que Pazuello não anteciparia a informação na segunda apenas faria a confirmação para os governadores no encontro virtual que aconteceu na terça-feira. Tudo isso aconteceu, mas diante da reação de apoiadores, o presidente Jair Bolsonaro, na quarta-feira, mandou o Ministério da Saúde voltar atrás na decisão.
O presidente não só sabia como os assessores palacianos discutiram a melhor maneira de fazer o anúncio do acordo com o governo de São Paulo. A discussão da estratégia durou menos de 24 horas.
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