Mourão rebate dados de queimadas e pede por "ajustes e correções"
O vice-presidente do Brasil afirmou que números do Inpe indicam "focos de calor" e não necessariamente incêndios
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O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou neste sábado (19 set) que os dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) referentes às queimadas devem passar por uma "análise qualitativa" e levar "ajustes e correções necessárias" para que a "informação produzida seja a expressão da verdade".
"Os fatores que levam a uma queimada não são matemáticos, pois questões ambientais e humanas influenciam tanto a ignição como a propagação e contenção do evento. Não é uma ciência exata. Assim, os esforços dos governos federal e estaduais podem ser positivos, com elevados ganhos em um período, como em outros tendem a ser negativos. Por isso é importante que os dados sejam transparentes", escreveu o vice-presidente em um artigo publicado nas redes sociais.
Para Mourão é preciso entender o que significam os focos identificados pelos satélites de referência utilizados pelo Inpe para que a realidade das queimadas amazônicas seja compreendida, assim como a interpretação dos dados divulgados.
"As imagens acusam todos os focos de calor, o que não significa incêndio, pois qualquer área com temperatura acima de 47º - uma fogueira por exemplo ? é assim identificada", disse no artigo.
"Os fatores que levam a uma queimada não são matemáticos, pois questões ambientais e humanas influenciam tanto a ignição como a propagação e contenção do evento. Não é uma ciência exata. Assim, os esforços dos governos federal e estaduais podem ser positivos, com elevados ganhos em um período, como em outros tendem a ser negativos. Por isso é importante que os dados sejam transparentes", escreveu o vice-presidente em um artigo publicado nas redes sociais.
Para Mourão é preciso entender o que significam os focos identificados pelos satélites de referência utilizados pelo Inpe para que a realidade das queimadas amazônicas seja compreendida, assim como a interpretação dos dados divulgados.
"As imagens acusam todos os focos de calor, o que não significa incêndio, pois qualquer área com temperatura acima de 47º - uma fogueira por exemplo ? é assim identificada", disse no artigo.
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