"Tem política por trás disso ",afirma Mourão sobre perdão às igrejas
Sobre o impacto econômico da medida tomada pelo governo, o vice Hamilton Mourão disse que a decisão seria mais simples
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O vice-presidente Hamilton Mourão disse, nesta segunda-feira (14.set), que a decisão sobre o veto presidencial à anistia das dívidas de igrejas e templos religiosos é política. Segundo Mourão, do ponto de vista econômico, a decisão seria simples. "Mas tem uma política por trás disso aí", afirmou, acrescentando que prefere deixar com os políticos a conclusão "sobre qual a melhor solução" para o tema.
A declaração do vice-presidente foi feita depois que o presidente Jair Bolsonaro justificou, nas redes sociais, o veto à anistia. Bolsonaro escreveu que se viu " obrigado a vetar o dispositivo que isentava as igrejas da Contribuição sobre o Lucro Líquido (CSLL)", tudo para evitar "um quase certo processo de impeachment".
O presidente afirmou, ainda, que se fosse parlamentar votaria pela derrubada do veto, e indicou que o governo deve apresentar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para "estabelecer o alcance adequado para a a imunidade das igrejas nas questões tributárias".
Texto divulgado pelo Palácio do Planalto na noite de domingo para esclarecer a sanção do projeto de lei informa que o presidente é favorável à não tributação de templos de qualquer religião, "uma justa demanda das entidades religiosas", mas a proposta aprovada pelo Congresso apresentava obstáculo jurídico "incontornável".
A declaração do vice-presidente foi feita depois que o presidente Jair Bolsonaro justificou, nas redes sociais, o veto à anistia. Bolsonaro escreveu que se viu " obrigado a vetar o dispositivo que isentava as igrejas da Contribuição sobre o Lucro Líquido (CSLL)", tudo para evitar "um quase certo processo de impeachment".
O presidente afirmou, ainda, que se fosse parlamentar votaria pela derrubada do veto, e indicou que o governo deve apresentar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para "estabelecer o alcance adequado para a a imunidade das igrejas nas questões tributárias".
Texto divulgado pelo Palácio do Planalto na noite de domingo para esclarecer a sanção do projeto de lei informa que o presidente é favorável à não tributação de templos de qualquer religião, "uma justa demanda das entidades religiosas", mas a proposta aprovada pelo Congresso apresentava obstáculo jurídico "incontornável".
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