Rússia é banida de competições internacionais após escândalo de doping
Com a punição, país está fora das Olímpiadas de Tóquio e da Copa do Mundo de 2022; bandeira e hino também foram banidos
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A Corte Arbitral do Esporte (CAS) anunciou, nesta 5ª feira (17.dez), que a Rússia está proibida de enviar atletas às competições internacionais pelos próximos dois anos, após o escândalo de doping envolvendo o país. Segundo a entidade, a punição é válida para todas as modalidades, incluindo o futebol.
A decisão ocorre com o fim do julgamento do recurso solicitado pela agência antidoping russa, a Rusada, referente à penalidade de quatro anos estabelecida pela Agência Mundial Antidoping (Wada). À época, o tribunal concluiu que autoridades russas haviam manipulado informações de um banco de dados do laborátorio de testes de Moscou, que continham evidências de violações de doping, antes de entregá-los às equipes da Wada.
De acordo com o comunicado emitido pela CAS, a resolução ocorreu "por unanimidade de que a Rusada não está em conformidade com o Código Antidoping Mundial (WADC) em conexão com sua sua falha em obter a entrega dos dados subjacentes para a Wada". Contudo, a punição foi reduzida de quatro para dois anos.
Desse modo, atletas e times russos poderão competir em Jogos Olímpicos e em outros eventos do segmento, contanto que "o uniforme usado não contenha a bandeira da Federação Russa e possua as palavras 'atleta neutro', mas sem nenhuma alusão ao país". Os esportistas devem, ainda, confirmar que não estão envolvidos nos escândalos de doping.
O país também está proibido de utilizar sua bandeira e de executar o seu hino nas competições até dezembro de 2022.
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