Veja destaques da sabatina de Carol Sponza, candidata do Novo à prefeitura do Rio

Carol Sponza, candidata à prefeitura do Rio de Janeiro pelo partido Novo, foi a terceira sabatinada da 6ª edição do Movimento Rio em Frente, uma iniciativa da Fecomércio RJ, realizada pelo SBT em parceria com os jornais O Dia e Meia Hora e a revista Veja Rio.

+ Confira a íntegra das sabatinas com candidatos a prefeito do Rio

Durante a entrevista, conduzida pela apresentadora do SBT Rio, Isabele Benito, a candidata destacou algumas das propostas de seu plano de governo.

Confira:

• Educação

Carol Sponza contou que quando começou a fazer campanha nas redes sociais recebeu muitos comentários de mães atípicas que reclamam da falta de assistência aos filhos nas escolas.

"A realidade das escolas públicas hoje é que às vezes você tem 40 crianças numa sala de aula, que já não é o ideal. Uma turma com 40 crianças você realmente não consegue dar atenção. Às vezes, dentro dessa turma de 40 crianças, tem uma, duas crianças que são autistas ou que tem algum outro transtorno e não tem essa figura do moderador", explica a candidata.

Além de contratar moderadores para a educação, Carol cita que os alunos da rede pública também são carentes de atividades no contraturno das aulas, como aulas de músicas e línguas, e propõe parcerias para oferecer essas atividades extracurriculares aos alunos.

"Eu pergunto para mãe atípica que tá me assistindo agora, que estava tendo que deixar de trabalhar para ficar com a sua filha na escola. O que você prefere? Que a gente tenha um moderador na escola ou que a gente tenha R$ 120 milhões no Museu Olímpico", questionou durante a sabatina.

• Saúde

Na saúde, Carol Sponza propõe Parcerias Público Privadas (PPPs) e explica como esse modelo funciona.

"Hoje os hospitais são administrados por OS [Organizações Sociais]. Eu sou a favor desse modelo, sou a favor de todos os modelos que trazem o privado para colaborar. A gente [o partido Novo] tenta trazer o privado para atuar junto com o público. As pessoas têm medo achando que a gente quer privatizar. Não é isso. A gente busca trazer o privado, que já sabe fazer a gestão da forma mais barata e mais eficiente. Hoje, o Souza Aguiar [Hospital Municipal] já é administrado assim. Já é uma parceria com o privado: o privado faz a gestão, e o público cuida da medicina", disse a candidata.

Para a política, o maior problema das Organizações Sociais hoje são que os contratos estão sendo renovados mesmo quando as cláusulas contratuais não são cumpridas devidamente.

"Primeiro dia de governo eu vou rever todos esses contratos que a prefeitura do Rio tem, seja com transporte, seja com OS, seja com educação. A prefeitura do Rio, embora se diga transparente, não é transparente."

• Transportes

Em relação aos transportes, Carol Sponza criticou a atual gestão e a secretária responsável pela área. "Então essa Secretaria de Integração que a prefeitura do Rio tem, ela veio fazer o quê? Integrar. Conversar com os outros municípios e com o governo do Estado. E o que ela faz? Ela apoia aliados do prefeito em outros municípios", disse.

A candidata propôs, caso seja eleita: "Nossa proposta é parar dessa polarização cega que não leva a gente a lugar nenhum. A população não quer saber se ele é estadual ou municipal. Eles querem sair da casa deles, chegar no trabalho em um espaço curto de tempo. O empregador também quer pagar menos pela passagem para que você tenha um gasto menor e contrate mais gente."

• Segurança

Carol Sponza falou na sabatina sobre um turista da República Dominicana que foi baleado na Barra da Tijuca na manhã desta quarta-feira (28). Para a candidata, os turistas "deixam de vir pro Rio de Janeiro com medo de serem assaltados."

Como proposta, Carol fala em implementar uma Polícia Municipal no Rio de Janeiro: "A gente pode transformar a nossa guarda municipal em uma polícia municipal, treinando uma capacitação extensa e armando a nossa guarda municipal."

"Eu estou sempre a favor de treinar a nossa guarda municipal. Ela pode atuar em diversas frentes, no turismo. A guarda municipal pode fazer uma ronda das áreas turísticas. Isso desafoga a polícia do governo do Estado", disse.