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Eleições

Tarcísio e Marta ganham destaque em propagandas de Nunes e Boulos na TV

Candidatos que disputam no segundo turno a Prefeitura de São Paulo fizeram primeira inserção no horário político nesta sexta-feira (11)

Imagem da noticia Tarcísio e Marta ganham destaque em propagandas de Nunes e Boulos na TV
Boulos e Marta; Nunes e Tarcísio | Reprodução
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Com o retorno do programa eleitoral gratuito na TV, nesta sexta-feira (11), os candidatos que disputam a Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes (MDB), reforçaram para o eleitor quem são os principais apoiadores de suas campanhas.

O psolista trouxe para a televisão o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e sua vice, a ex-prefeita Marta Suplicy (PT), enquanto o atual prefeito deu espaço para o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não apareceu durante a primeira propaganda eleitoral de Nunes, embora o PL faça parte da coligação do emedebista.

A fala de Tarcísio de Freitas no domingo (6), logo após o resultado da apuração das urnas, foi utilizada na propaganda. O governador afirma que o emedebista é sua "aposta".

"Um prefeito que se dedica todo dia, acorda cedo, sai tarde, que vai a cada canto, que se importa com as pessoas, que quer fazer a diferença. Por isso que a minha aposta é Ricardo Nunes. Ricardo Nunes vai vencer essa parada", diz.

Boulos aproveitou para reforçar sua parceria com Marta Suplicy, vice na chapa. Logo no início do programa, um narrador afirma: "Essa vitória começa com Marta". Na sequência, uma declaração de Lula, em um evento da campanha, é exibida:

"Você vai ter o privilégio de ser prefeito de São Paulo enquanto o seu amigo aqui é presidente da República. Para gente fazer a mais importante parceria para poder consertar esta cidade", diz o presidente.

No segundo turno, cada candidato tem direito ao mesmo tempo de propaganda: cinco minutos, em cada um dos dois blocos diários de 10 minutos que passam na TV à tarde e à noite. O primeiro programa eleitoral, que foi ao ar às 13h desta sexta, começou com Nunes, que foi o mais votado no primeiro turno, com 29,48% dos votos. Boulos teve 29,07% dos votos. A ordem das inserções será alternada nos dias seguintes.

Ricardo Nunes (MDB)

Tarcísio de Freitas e Ricardo Nunes em propaganda eleitoral | Reprodução
Tarcísio de Freitas e Ricardo Nunes em propaganda eleitoral | Reprodução

Ricardo Nunes começou agradecendo aos votos conquistados no primeiro turno. Disse que foi atacado "com mentiras", mas que cresceu na periferia, onde aprendeu a "levantar a cabeça e seguir firme em frente".

O tom trazido pelo candidato foi o da experiência. Na propaganda, além de destacar que é um "caminho seguro" para São Paulo, Nunes disse estar disposto a "continuar fazendo" pela cidade.

"Ricardo fez, Ricardo faz", dizia o trecho de uma música utilizada no programa.

O emedebista também usou o tema da experiência para criticar Boulos, a quem chamou de inexperiente. Ele também disse que essa era uma eleição em que, segundo a campanha do prefeito, o diálogo (Nunes) disputa com o radicalismo (Boulos).

Guilherme Boulos (PSOL)

Guilherme Boulos e Marta Suplicy em propaganda eleitoral | Reprodução
Guilherme Boulos e Marta Suplicy em propaganda eleitoral | Reprodução

Boulos, junto com Marta, usou seus cinco minutos – mais do que o dobro que teve no primeiro turno – para falar das propostas para a cidade de São Paulo. Apostando em ser o "candidato da mudança", afirmou que 70% dos eleitores disseram não a Nunes no primeiro turno.

O deputado federal voltou a dizer que entende os eleitores que votaram em Pablo Marçal (PRTB), que teve 56 mil votos a menos do que Boulos no primeiro turno. Segundo ele, são pessoas indignadas com os rumos da cidade. O psolista se apresenta como uma solução, afirmando que "o caminho da mudança é o nosso".

Boulos citou, ainda, outra candidata que ficou para trás no primeiro turno: Tabata Amaral (PSB). Ele agradeceu o apoio da deputada e destacou que incorporou propostas dela em seu plano de governo.

A campanha também reforçou o número do candidato na urna. "É o 50 que eu vou digitar", dizia o trecho de uma música. Segundo o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), 48.131 eleitores anularam o voto ao digitar 13 nas urnas. É possível que uma parte desse eleitorado tenha confundido o número de Boulos, que é do PSOL (50), com o do PT (13).

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