Eleição em BH: Fuad registra 48% das intenções de voto frente a 42% de Engler
Na véspera do segundo turno, pesquisa Datafolha mostra cenário apertado entre PSD e PL na capital mineira
O cenário eleitoral para a prefeitura de Belo Horizonte segue apertado na véspera do segundo turno. Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (26) mostra que o atual prefeito Fuad Noman (PSD) registra 48% das intenções de votos, frente 42% de Bruno Engler (PL).
Conforme o instituto, 7% disseram que votariam em branco, nulo ou nenhum, e 4% não souberam responder.
Quando se analisa os votos válidos, que é quando se excluem os indecisos e brancos/nulos, os índices são: Fuad Noman 53% e Bruno Engler, 47%, de acordo com o Datafolha.
O levantamento ouviu 1.674 eleitores da capital mineira entre os dias 24 e 25 de outubro e foi registrado na Justiça Eleitoral sob o número MG-01286/2024, e tem nível de confiança em 95%.
A pesquisa tem uma margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Primeiro Turno
Bruno Engler (PL) foi o candidato com melhor desempenho no primeiro turno da capital mineira. Ele recebeu 34,38%, o equivalente a 435.853 votos. O atual prefeito, Fuad Noman (PSD), ficou em segundo, com 26,5% - 336.442 votos. A mudança na perspectiva dos votos e pesquisas eleitorais é atribuída a um alto grau de rejeição a Engler.
Ainda no cenário de primeiro turno, veja desempenho dos demais candidatos: Mauro Tramonte (Republicanos) teve 15,2%; Gabriel (MDB), 10,5%; Duda Salabert (PDT), 7,68% e Rogério Correia (PL), 4,37%. Demais candidatos registraram 1% ou menos de votos.
Quem são os candidatos
Bruno Engler (PL)
O candidato do Partido Liberal foi o deputado mais votado para o estado de Minas Gerais nas últimas eleições, com 637.412 votos, e é apoiado pelo ex-presidente Bolsonaro. Entre as pautas de defesa, estão temas ligados à segurança e contra doutrinação em escolas.
Fuad Noman (PSD)
Atual prefeito, Noman tenta a reeleição. Ele era vice-prefeito e assumiu o cargo após o ex-prefeito Alexandre Kalil (PSD) renunciar para concorrer ao governo mineiro, em 2022. Economista, já foi secretário da Fazenda e defende o combate a enchentes. No passado, apoiou a candidatura do presidente Lula, mas agora se coloca de forma ponderada entre o presidente e Bolsonaro. No começo de julho, revelou tratamento de câncer.