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Eleições

Bolsonaro fala em inelegibilidade em 2026 e diz que volta ao Brasil no dia 29

Ex-presidente negou ter cometido crimes e sobre eventual prisão disse que "só se for arbitrariedade"

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Bolsonaro com empresários nos EUA
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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciou a data de seu retorno ao Brasil, depois de mais de dois meses em temporada nos Estados Unidos. Em encontro com empresários brasileiros em Orlando, na Flórida, na noite desta 3ª feira (14.mar) disse que retornará ao país no dia 29 de março, no entanto, afirmou que vai avaliar a situação do país antes de uma decisão definitiva. 

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"Eu sempre marco uma data para voltar. A data marcada agora é dia 29 deste mês. Quando falta uma semana, a gente estuda a situação, como que está o Brasil, como tão os contatos aqui", informou. O ex-presidente está nos Estados Unidos desde 30 de dezembro de 2022, um dia antes de deixar a Presidência da República.

Na conversa com empresários, o ex-mandatário também repercutiu os processos que tramitam contra ele no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e falou sobre a possibilidade de ficar inelegível nas eleições de 2026.  E minimizou o caso em que a Corte eleitoral avalia a postura dele em reunião com embaixadores, em julho do ano passado, no Palácio do Planalto. Na ocasião, Bolsonaro criticou o sistema de votação brasileiro e colocou sob suspeita - sem provas - a segurança das urnas eletrônicas. 

"Eu não tenho uma denúncia sequer de corrupção. O processo que vai ser julgado no TSE é para a reunião que eu fiz com embaixadores no ano passado. Foi o crime que eu cometi. Se bem que a política externa é privativa minha e do respectivo embaixador", disse. 

Bolsonaro foi além e sobre uma eventual prisão, disse que só se for uma "arbitrariedade". 

"Infelizmente em alguns casos no Brasil você não precisa ter culpa para ser condenado. Então existe essa possibilidade de inelegibilidade sim. A questão de prisão só se for uma arbitrariedade. Atos antidemocráticos? Não participei de quebra-quebra", defendeu Bolsonaro.

Veja as declarações de Bolsonaro:

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