"Não preciso mexer no Supremo, caso seja reeleito", diz Bolsonaro
Às vésperas do 2º turno, presidente nega querer ampliar ministros e lembra que 2 vagas serão abertas na Corte
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O presidente Jair Bolsonaro voltou a negar na noite deste sábado (29.out) que, se for reeleito, vai propor mudanças no número de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Na primeira semana do segundo turno, o candidato do PL havia afirmado que discutiria aumentar o número de cadeiras na Corte, depois da eleição.
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O atual vice-presidente, Hamilton Mourão, eleito senador pelo Rio Grande do Sul, também defendeu alterações na composição do Supremo.
Na noite deste sábado, pelas redes sociais, Bolsonaro citou 22 compromissos dele para os próximos quatro anos, caso vença a eleição. Cita o Supremo Tribunal Federal e o compromissão em manter o número de 11 integrantes.
Ao deixar o Hotel de Trânsito da Aeronáutica Bolsonaro conversou com a imprensa e repetiu que não irá propor qualquer alteração na Constituição que envolva o STF.
"Não preciso mexer no Supremo, caso seja reeleito tem duas vagas no ano que vem, passa a ter quatro indicados por mim. Acredito que está feito o equilíbrio e vamos viver em paz com toda a certeza".
Nos bastidores, aliados do Palácio do Planalto defendem a criação de mais quatro cadeiras. Assim o Supremo passaria a ter 15 minitros. E se Bolsonaro for reeleito indicaria a maioria dos integrantes da Corte nos próximos quatro anos.
O presidente e candidato à reeleição passa a noite no Rio de Janeiro onde vota na manhã deste domingo (30.out).