Integrantes do Novo criticam Amoêdo após declaração de voto em Lula
D'Ávila chama ato de "traição"; presidente e partido categorizam apoio como "triste e constrangedor"
Luís Salimon
A declaração do empresário João Amoêdo de que votaria em Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno das eleições deflagrou um racha no Novo, partido do qual Amoêdo é um dos fundadores. Felipe D'Ávila -- que disputou o primeiro turno das eleições presidenciais pela sigla --, o presidente da legenda, Eduardo Ribeiro, e o próprio partido, em nota oficial, se pronunciaram contrários ao voto no petista. "É absolutamente incoerente e lamentável a declaração de voto de João Amoêdo em Lula", publico o perfil do Novo no Twitter.
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É absolutamente incoerente e lamentável a declaração de voto de João Amoêdo em Lula, que sempre apoiou e financiou ditadores e protagonizou os maiores escândalos de corrupção da história.
? NOVO 30 (@partidonovo30) October 15, 2022
Seu posicionamento não representa o Partido Novo e vai contra tudo o que sempre defendemos.
Felipe D'Ávila, que, neste ano ocupou o lugar de Amoêdo na disputa presidencial, considerou uma "traição" e pediu que o empresário "pegue o boné e vá embora".
A declaração de voto de Amoedo ao Lula é uma traição aos valores liberais, ao partido Novo e a todas as pessoas que criaram um partido para livrar o Brasil do lulopetismo que tantos males criou ao Brasil.
? Felipe D'Avila (@fdavilaoficial) October 15, 2022
Amoedo: pega o boné e vai embora. Você não representa os valores liberais
O presidente do partico, Eduardo Ribeiro, também rebateu as declarações de Amoedo:
Vergonhosa, constrangedora e incoerente a declaração de voto de João Amoêdo em Lula.
? Eduardo Ribeiro (@eduardorodrigo) October 15, 2022
O PT e o Lula representam tudo o que o nosso partido sempre combateu.
Essa é a prova final de que o Novo nunca mudou, quem mudou foi o João.
Fundador, ex-presidenciável e filiado ao Partido Novo, João Amoêdo declarou apoio a Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno das eleições presidenciais deste ano, uma decisão diferente da tomada em 2018, quando decidiu pelo então parlamentar e candidato Jair Bolsonaro (PL), que, em 2022, busca a reeleição.
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