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Eleições

Bolsonaro critica Moraes por suspender inquéritos contra institutos de pesquisa

Presidente disse que "institutos vão continuar mentindo" e que ministro tem Alckmin como candidato

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Bolsonaro em ato no Rio de Janeiro
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O presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) comentou nesta 6ª feira (14.out) a decisão do ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de suspender inquéritos contra institutos de pesquisa eleitoral. Bolsonaro criticou Moraes e disse que o candidato do magistrado "é o Alckmin".

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"Começou [sic] o Cade e a PF a investigar institutos de pesquisa. O que Moraes fez? Não pode investigar. Os institutos vão continuar mentindo. E quantos votos ele arrasta para o outro lado? Geralmente, votam em quem está ganhando, 2 ou 3 milhões de votos. Parabéns, Alexandre de Moraes. Seu candidato não é o Lula, seu candidato é o Alckmin", afirmou o presidente em entrevista a um podcast.

Na 5ª feira (13.out), o presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) -- órgão vinculado ao Ministério da Justiça -- , Alexandre Cordeiro Macedo, determinou a instauração de inquérito administrativo para apurar uma possível combinação entre institutos de pesquisa, com o intenção de manipular o mercado e os consumidores.

Horas mais tarde, a Polícia Federal abriu inquérito para apurar a divergência de números entre as pesquisas e o resultado das urnas. O pedido de apuração foi feito pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, em 4 de outubro, logo após o primeiro turno das Eleições 2022. O chefe da pasta foi acionado pela campanha do presidente, Jair Bolsonaro (PL). O Ministério da Justiça informou que "a divulgação de pesquisa fraudulenta constitui crime".

Os dois inquéritos, porém, foram suspensos por decisão de Alexandre de Moraes. O presidente do TSE argumentou que as possíveis investigações são de responsabilidade da Justiça Eleitoral e que as apurações "são baseadas, unicamente, em presunções relacionadas à desconformidade dos resultados das urnas com o desempenho de candidatos retratados nas pesquisas, sem que exista menção a indicativos mínimos de formação do vínculo subjetivo entre os institutos apontados ou mesmo práticas de procedimentos ilícitos".

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