Centro de controle da Operação Eleições 2022 inicia atividade
PF e forças de segurança têm QG para coibir crimes eleitorais no país; 3,6 mil inquéritos foram abertos
O QG da Polícia Federal e das forças de segurança para coibir os crimes eleitorais durante o primeiro turno das Eleições 2022 entrou em atividade nesta 2ª feira (26.ago). De Brasília, todos os estados estarão sob monitoramento 24 horas por dia, para coibir crimes como boca de urna, transporte ilegal de eleitores, compras de votos, entre outros, para evitar manifestações violentas, atentados. E até mesmo monitorar temporais e alagamentos, quedas de energias em locais de votação e de apuração dos votos.
+ Leia as últimas notícias no portal SBT News
O Centro Integrado de Comando e Controle Nacional fará análise, em tempo real, de todos os impactos na segurança pública, durante o primeiro turno das Eleições 2022. Integran a força-tarefa: a PF, Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Polícia Civil e Militar, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Corpo de Bombeiros, Ministério da Defesa, Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Secretarias de Segurança Pública e Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec).
Em 2022, a Polícia Federal já instaurou em 1.189 inquéritos policiais para apurar crimes eleitorais. Em todo o Brasil, estão em tramitação 3.662 inquéritos sobre a temática.
Todo o efetivo da PF está mobilizado, segundo informou a polícia. A ação é coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Secretaria de Operações Integradas (Seopi). Segundo nota da PF, os indicadores gerados por esses possíveis impactos irão alimentar os boletins informativos que serão divulgados, no dia da eleição, a partir das 9h, com periodicidade a cada três horas, por meio do site e das redes sociais do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
"Teremos equipes aqui no Centro de Comando e Controle Nacional o tempo todo, todos os dias. E também equipes nos Centros de Comando e Controle Regionais, em todos os estados. Todo efetivo da Polícia Federal está mobilizado para essa operação, seja na parte de segurança, seja na parte de políicia judiciária, obviamente com auxílio das outras forças policiais", afirmou o delegado Cléo Mazzotti, número dois da Diretoria de Combate ao Crime Organizado (Dicor) da PF.
