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Eleições

Integrantes da Missão de Observação Eleitoral se reúnem com Bolsonaro

Os especialistas também terão encontro com o presidente do TSE, Alexandre de Moraes

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o ex-chanceler do Paraguai, Rubén Ramírez Lezcano
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O presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, recebeu nesta 2ª feira (26.set) a missão da Organização dos Estados Americanos (OEA) que está no Brasil acompanhar o processo eleitoral do país. O compromisso não consta na agenda oficial do presidente.

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A missão da OEA de 2022 é chefiada pelo ex-chanceler do Paraguai, Rubén Ramírez Lezcano. Depois do encontro, Lezcano afirmou que a reunião com Bolsonaro foi cordial, mas evitou comentários sobre o teor da conversa. O chefe da missão também não quis analisar os questionamentos e críticas que têm sido feitas pelo presidente ao processo eleitoral brasileiro.  

"Nós mantivemos uma reunião muito cordial. Estamos levantando todos os depoimentos dos diferentes candidatos, de maneira que oportunamente nós vamos fazer conhecer o nosso reporte", afirmou. 

Lezcano se reúne ainda nesta segunda-feira (26.set) com o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, e deve se encontrar, nos próximos dias, com o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e com outros postulantes ao cargo e autoridades.

"A nossa missão é absolutamente de observação, no respeito da institucionalidade do Brasil, promovendo a participação dos cidadãos brasileiros ao voto", acrescentou.

Esta é a terceira vez que a OEA envia uma missão de observadores para acompanhar processos eleitorais no Brasil. Ao todo, 55 especialistas e observadores de 17 nacionalidades vão acompanhar as votações em 15 estados. Eles também irão analisar questões-chave do pleito, como violência eleitoral, liberdade de expressão, emprego de tecnologia na organização eleitoral, e participação política de minorias no processo. 

Durante o encontro com embaixadores estrangeiros em que lançou dúvidas sobre o processo eleitoral brasileiro, Bolsonaro também sugeriu que as missões de observação internacional poderiam servir para dar ares de legalidade à votação. "Eu peço aos senhores, o que essas pessoas vêm fazer no Brasil? Vêm observar o quê que o voto é totalmente informatizado? Vêm dar ares de legalidade (ao processo)? Vêm dizer que tudo ocorreu numa normalidade?", disse o presidente, durante a reunião, em julho.

Em um comunicado, a OEA reforçou que o objetivo é "monitorar os aspectos chave em matéria de tecnologia e organização eleitoral, votação no exterior, justiça eleitoral, financiamento político, campanhas e liberdade de expressão, participação política de mulheres, participação de grupos indígenas e afrodescendentes e violência eleitoral".

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