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À véspera do fim do prazo de convenções, partidos ainda não fecharam palanques

Principais candidatos à Presidência correm por acordos em maiores colégios eleitorais

À véspera do fim do prazo de convenções, partidos ainda não fecharam palanques
Da dir. para a esq., em motangem, Lula, Bolsonaro, Ciro Gomes e Simone Tebet (Divulgação/Antônio Cruz/Agência Brasil/Waldemir Barreto/Agência Senado)
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Com apenas um dia para o fim do prazo no qual, pela legislação, as convenções partidárias devem ser realizadas, os partidos dos principais candidatos a presidente da República ainda não fecharam os palanques para os políticos em ao menos um dos três maiores colégios eleitorais do país: São Paulo (22,16% dos 156.454.011 eleitores aptos a votar neste ano), Minas Gerais (10,41%) e Rio de Janeiro (8,2%). Os eventos de siglas para definir candidaturas e aprovar nomes devem ser realizados até 6ª feira (5.ago).

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No território paulista, o líder nas pesquisas de intenção de voto para governador, ex-prefeito paulistano Fernando Haddad (PT), deve definir até o último dia o nome que será candidato a vice-governador em sua chapa. Conforme apurou o SBT News, a médica Marianne Pinotti (PSB) está entre os cotados, e o PT e o pré-candidato do Partido Trabalhista Brasileiro (PDT), ex-prefeito de Santana de Parnaíba Elvis Cezar, trataram sobre uma possível aliança na qual o PDT indicaria o candidato a vice de Haddad. Entretanto, quando questionado se negociações nesse sentido foram abertas entre os dois partidos, Elvis pontuou: "Por um lado, é muito gratificante saber que as outras legendas e os outros candidatos veem em nós uma candidatura que tem um grande potencial para que possa fazer uma boa disputa no estado de São Paulo. A valorização da nossa candidatura mostra que o povo de São Paulo tem aderência às nossas propostas e ao que nós pensamos. Por outro lado, é muito importante ressaltar que nós temos a convicção plena na candidatura do nosso presidenciável Ciro Gomes".

O PT tem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como candidato à Presidência. De acordo com Elvis, "seria muito importante" para o Brasil que São Paulo "leve a bandeira do Ciro" por meio de sua candidatura. Esta, em suas palavras, "é verdadeira, real e apoiada pelo povo de São Paulo. E convicta de que a melhor proposta para o Brasil é a que o nosso presidenciável Ciro Gomes defende". O presidente do PDT paulistano, Antonio Neto, por sua vez, disse que não há chance de aliança da sigla com o PT. "Assim como no Brasil, defendemos uma alternativa à crise produzida pelo PT e à barbárie bolsonarista. O PDT de SP é 100% Ciro Gomes e pelo Projeto Nacional de Desenvolvimento", completou.

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A convenção estadual do Partido Democrático Trabalhista será realizada às 17h desta 5ª feira (4.ago), na Liberdade, região central da capital paulista. O partido também ainda não definiu o candidato a vice para Elvis. No PT e no Psol, ambos integrantes do movimento Vamos Juntos pelo Brasil -- de apoio à candidatura de Lula --, setores desejavam que a ex-ministra do Meio Ambiente e candidata a deputada federal por São Paulo, Marina Silva, se candidatasse a vice na chapa de Haddad, mas, acrescentou o petista em evento na Fiesp nesta 4ª, "ela julgou que o papel dela no Congresso é mais importante em virtude do que está acontecendo na Amazônia".

O PL, do presidente Jair Bolsonaro, por outro lado, já confirmou a chapa em São Paulo: o ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas (Republicanos) concorrerá para governador, e o ex-prefeito de São José dos Campos (SP) Felício Ramuth (PSD), para vice-governador. Já o PSDB, que apoia a senadora Simone Tebet (MDB) na corrida ao Palácio do Planalto, tem o governador Rodrigo Garcia (PSDB) disputando a reeleição, mas não definiu o nome para vice; as negociações para a indicação ocorrem com o União Brasil -- que tem a senadora Soraya Thronicke (MS) como presidenciável -- e o MDB. O União apresentou ao PSDB uma lista com vários nomes, entre eles, o do deputado federal Geninho Zuliani (SP); um político do primeiro partido em São Paulo disse à reportagem vê-lo como o favorito da listagem. Já um dos nomes apresentados pelo MDB foi o da ex-prefeita de Itapetininga (SP) Simone Marquetto, mas depois foi retirado das sugestões, porque é considerada pela legenda como puxadora de votos na chapa para deputado federal.

Ao SBT News, há dois dias, o ex-presidente Michel Temer (MDB) disse que "tudo está indicando" que a escolha do vice de Garcia será feita pelo MDB. "Eu sei que o prefeito [paulistano] Ricardo Nunes e o Baleia Rossi [presidente do partido] estão conversando muito com o governador Rodrigo Garcia, e as conversações vão indo muito bem. Eu tenho quase absoluta convicção de que o vice será indicado pelo MDB", afirmou.

Minas Gerais

No território mineiro, o Movimento Democrático Brasileiro declarou apoio à candidatura do governador Romeu Zema (Novo) à reeleição e deixou Tebet sem palanque próprio. Ele deverá ter como candidato a vice, na chapa, o ex-secretário-geral do governo, Mateus Simões (Novo). O PL confirmou a candidatura do senador Carlos Viana (MG) ao Executivo de Minas Gerais; o candidato a vice será indicado pelo União Brasil, e o nome mais cotado é o do deputado federal Bilac Pinto (MG).

O palanque de Lula no estado é o ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD); o candidato a vice, em sua chapa, foi indicado pelo PT e é o deputado estadual André Quintão. Já o PDT de Ciro Gomes apoia a candidatura do ex-deputado federal Marcus Pestana (PSDB) a governador mineiro. Ele declarou apoio a Ciro na corrida presidencial. O nome do vice de Pestana ainda não está definido.

Rio de Janeiro

Com o rompimento, por parte do diretório fluminense do PT, do apoio à candidatura do deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ) ao governo do Rio de Janeiro, Lula pode perder o palanque no terceiro maior colégio eleitoral do país. Segundo o diretório estadual, com o nacional e os outros partidos da federação Brasil da Esperança (PCdoB e PV), estão sendo discutidas alternativas de coligação majoritária do RJ, com o objetivo de ter "um forte palanque do Lula" no estado. Há cerca de duas semanas, o ex-prefeito de Maricá e presidente nacional do PT, Washington Quaquá, disse que estava discutindo com a pré-campanha da chapa Rodrigo Neves-Felipe Santa Cruz uma aliança para o deputado estadual André Ceciliano (PT) concorrer ao Senado. A chapa, encabeçada por filiado ao PDT, apoia Ciro Gomes.

O PL tem o governador Cláudio Castro na disputa pela reeleição. O pré-candidato a vice, em sua chapa, é o ex-Prefeito de Duque de Caxias Washington Reis (MDB), ou seja, Tebet fica sem palanque próprio no estado também.

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