Com novas adesões, carta pela democracia passa de 165 mil assinaturas
Documento divulgado pela USP ressalta que urnas eletrônicas são confiáveis no processo eleitoral
Pouco menos de um dia após ser publicada, a carta em defesa da democracia e do processo eleitoral, de iniciativa da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), chegou a 165 mil assinaturas. Os últimos a anunciarem adesão ao documento foram os ministros do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), Rogerio Schietti e Sebastião Alves, e os integrantes da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
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A divulgação da carta foi feita em meio ao constante ataque do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao sistema eleitoral brasileiro e à verificação de votos, o que, na visão dos opositores, representa um perigo à democracia. Segundo a USP, o intuito é chegar ao meio milhão de assinaturas até o dia 11 de agosto, data em que o documento será apresentado - que coincide com a leitura do manifesto contra a ditadura militar em 1977.
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Sem citar nomes, a carta ressalta que, apesar de ainda estar em desenvolvimento, a democracia brasileira amadureceu ao longo dos anos. "Nossas eleições com o processo eletrônico de apuração têm servido de exemplo no mundo. Tivemos várias alternâncias de poder com respeito aos resultados das urnas e transição republicana de governo. As urnas eletrônicas revelaram-se seguras e confiáveis, assim como a Justiça Eleitoral".