Moro fala em "centro democrático" e volta a dizer que está "à disposição"

O ex-juiz Sergio Moro (União Brasil) voltou a dizer neste sábado (9.abril) que seu nome está "à disposição" ao falar sobre a "formação do centro democrático", mas destacou que a decisão é do partido. "Quem está discutindo essa questão é o presidente do União Brasil, o Luciano Bivar", afirmou durante sabatina da Brazil Conference 2022. 

Antes de falar sobre as eleições, Moro criticou uma pergunta feita pelo advogado Augusto de Arruda Botelho. "Questionar a integridade dos procuradores e a minha integridade na operação Lava Jato, com todo respeito, eu não concordo e você está errado em colocar esse assunto", disse Moro ao ser perguntado sobre o episódio que ficou conhecido como "Vaza Jato". 

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Botelho, que é um dos fundadores do Instituto de Defesa do Direito de Defesa, perguntou se o ex-ministro do governo Bolsonaro acreditava que a prova ilícita pode ser usada para investigar e processar alguém e se quem apaga mensagem de celular pode estar sujeito à prisão preventiva. "Você está misturando as coisas porque, nessas mensagens, não existe qualquer evidência de prática de fraude ou crime entre o procurador e minha pessoa ou qualquer outra coisa", afirmou Moro.

"Nada nessas mensagens que foram divulgadas revela que houve algum inocente incriminado indevidamente na operação Lava Jato. Nenhuma dessas mensagens revela que alguém teve prova ocultada da sua inocência, nenhuma dessas mensagens revelam qualquer espécie de conluio ilícito entre juiz, procurador ou advogado", completou.