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Eleições

Braga Netto deixa Ministério da Defesa e assume assessoria da Presidência

O agora ex-ministro é o principal cotado para ser vice de Bolsonaro nas eleições em outubro

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Braga Netto deixa Casa Civil e assume assessoria da União
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Cotado para ser o vice-presidente da República na chapa de Jair Bolsonaro (PL), o general Walter Braga Netto foi exonerado do ministério da Defesa nesta 5ª feira (31.mar). Agora, ele exercerá o cargo de Assessor Especial do Gabinete Pessoal da Presidência. A mudança foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU). 

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Mais cedo, em evento no Palácio do Planalto, outros nove ministros deixaram o governo para disputarem as eleições em outubro e seus substitutos já foram nomeados. 

Apesar de não ter confirmado a pré-candidatura, Braga Netto foi sinalizado por Bolsonaro como possível vice. O ex-ministro da Defesa filiou-se ao mesmo partido do presidente, o PL, no entanto não fez nenhuma divulgação oficial. A ideia é que, com a filiação, o general assuma parte do comando logístico da campanha, a partir da coordenação de agenda e comunicação.

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ocupantes de cargos e funções que pretendam disputar uma vaga nas Eleições Gerais de 2022 devem obedecer ao prazo de desincompatibilização, que é o ato pelo qual o pré-candidato se afasta do posto que exerce para se tornar elegível perante a Justiça Eleitoral. No caso dos ministros, eles devem deixar seus postos até o dia 2 de abril.

Para ficar mais tempo junto ao presidente sem precisar deixar o governo, Braga Netto foi nomeado assessor especial. Com esse cargo, ele pode deixar a função até três meses antes do pleito. 

O agora ex-ministro deverá atuar ao lado do general Eduardo Pazuello, também nomeado assessor especial da Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos (SAE) no governo Jair Bolsonaro. Os cargos ocupado por Pazuello e Braga Netto são enquadrados na Direção e Assessoramento Superior (DAS) no nível 6, a mais alta das disponíveis. A remuneração é de R$ 16.944,90. 

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