Aprovação de Bolsonaro melhora entre eleitores sem benefícios sociais
Pesquisa mostra ainda queda no índice de reprovação entre aqueles que recebem o Auxílio Brasil
A pesquisa da Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (16.mar) traz, além dos cenários para as eleições, números da avaliação do governo do presidente Jair Bolsonaro. Entre os eleitores que declararam voto em Bolsonaro em 2018 e que não recebem o Auxílio Brasil, o percentual de aprovação subiu. Em janeiro, eram 23%; em fevereiro, 30% e, agora, 34% disseram que o governo está melhor do que esperava. Ou seja, uma alta de 11 pontos percentuais em três meses.
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Aqueles que consideram nem melhor, nem pior eram 40% em janeiro; 33% em fevereiro e 36% em março. Já os eleitores entrevistados que disseram que o governo Bolsonaro está pior do que esperava eram 35% em janeiro, mesmo percentual em fevereiro e, agora, a reprovação caiu para 29%. Confira o quadro:
O levantamento da Genial/Quaest também ouviu eleitores que declararam voto em Bolsonaro em 2018 e que recebem o Auxílio Brasil - o antigo Bolsa Família. Neste grupo, o percentual de eleitores entrevistados que consideram que o governo Bolsonaro está melhor do esperava era 23% em janeiro, subiu para 25% em fevereiro e, agora, está em 31%.
Entre esses mesmos eleitores, o percentual que considerou que a gestão do governo federal como "nem melhor, nem pior" teve forte variação. Em janeiro, 36%, em fevereiro 27%, já em março o percentual saltou para 44%.
A pesquisa revela ainda queda na percepção negativa do governo. Os eleitores entrevistados que declararam voto em Bolsonaro em 2018 e que disseram que o governo está pior do que esperava eram 41% em janeiro, subiu para 45% em fevereiro e caiu para 23% em março, uma diferença de 22 pontos percentuais de fevereiro para março, indicando uma melhora nos índices de reprovação do governo Bolsonaro. Veja o quadro:
O levantamento da Genial/Quaest ouviu 2.000 pessoas entre os dias 10 e 13 de março. A margem de erro estimada é de 2 pontos percentuais e o nível de confiabilidade é de 95%. A pesquisa foi registrada junto à justiça eleitoral sob o número BR-06693/2022.