Eleições
Eleições 2020: Aumenta a violência contra candidatas
Para o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, a agressão física ou moral às candidatas "é pior do que machismo, é covardia".
SBT News
• Atualizado em
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O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) , ministro Luís Roberto Barroso, gravou vídeo nesta terça-feira (24.nov) falando do aumento da violência por motivação política e o ataques as mulheres nas eleições de 2020. O ministro afirmou que a "violência e preconceito são fenômenos incompatíveis com a democracia".
Segundo o ministro, crimes como boca-de-urna, compra de voto e o transporte ilegal de eleitores diminuíram. No entanto, aumentaram os crimes como homicídios, tentativa de homicídios e ameaças a candidatos. Barroso destacou que a violência de gênero e os ataques físicos ou morais às candidatas "é pior do que machismo, é covardia. Nós precisamos de mais mulheres na política e precisamos enfrentar essa cultura do atraso, da discriminação, do preconceito, da desqualificação", afirmou.
Informações consolidadas pela Assessoria Especial de Segurança e Inteligência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revelam um aumento de crimes violentos contra candidatos e pré-candidatos nas Eleições de 2020.
Entre janeiro e novembro deste ano, foram registrados 99 casos de homicídio tentado ou consumado. Somando-se ainda os crimes de ameaça e lesão corporal contra candidatos, obtêm-se um total de 263 registros. Foram 63 casos em oito meses - de janeiro a agosto ? e 200 nos últimos dois meses, entre setembro e novembro.
Os dados foram obtidos a partir de informações do Instituto Terra de Direitos, Justiça Global, sistema Córtex, do Ministério da Justiça e Segurança Pública e ainda de notícias oriundas dos veículos de comunicação.
A linha do tempo do estudo revela que, desde 2016, houve um salto de crimes violentos na política. Naquele ano, 46 candidatos e pré-candidatos foram vítimas de atentados. Em 2018, outros 46 candidatos também foram alvo de ataques, chegando aos 263 registros em 2020.
Conforme as informações, 83% das ocorrências de homicídios tentados e consumados foram registradas em municípios pequenos, com menos de 200 mil eleitores.
Os gráficos também mostram que o recorde de homicídios tentados e consumados ocorreu nos dias anteriores à votação do dia 15 de novembro.
Assista o pronunciamento do presidente do TSE sobre violência na política
Segundo o ministro, crimes como boca-de-urna, compra de voto e o transporte ilegal de eleitores diminuíram. No entanto, aumentaram os crimes como homicídios, tentativa de homicídios e ameaças a candidatos. Barroso destacou que a violência de gênero e os ataques físicos ou morais às candidatas "é pior do que machismo, é covardia. Nós precisamos de mais mulheres na política e precisamos enfrentar essa cultura do atraso, da discriminação, do preconceito, da desqualificação", afirmou.
Informações consolidadas pela Assessoria Especial de Segurança e Inteligência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revelam um aumento de crimes violentos contra candidatos e pré-candidatos nas Eleições de 2020.
Entre janeiro e novembro deste ano, foram registrados 99 casos de homicídio tentado ou consumado. Somando-se ainda os crimes de ameaça e lesão corporal contra candidatos, obtêm-se um total de 263 registros. Foram 63 casos em oito meses - de janeiro a agosto ? e 200 nos últimos dois meses, entre setembro e novembro.
Os dados foram obtidos a partir de informações do Instituto Terra de Direitos, Justiça Global, sistema Córtex, do Ministério da Justiça e Segurança Pública e ainda de notícias oriundas dos veículos de comunicação.
A linha do tempo do estudo revela que, desde 2016, houve um salto de crimes violentos na política. Naquele ano, 46 candidatos e pré-candidatos foram vítimas de atentados. Em 2018, outros 46 candidatos também foram alvo de ataques, chegando aos 263 registros em 2020.
Conforme as informações, 83% das ocorrências de homicídios tentados e consumados foram registradas em municípios pequenos, com menos de 200 mil eleitores.
Os gráficos também mostram que o recorde de homicídios tentados e consumados ocorreu nos dias anteriores à votação do dia 15 de novembro.
Assista o pronunciamento do presidente do TSE sobre violência na política
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