Covas diz que alta nos casos de Covid-19 não é motivo para pânico
Veja como foi o dia do candidato o PSDB nesta terça-feira (18 nov.)
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O dia de Bruno Covas teve tudo que candidato adora. Cafezinho, pastel e fotos com eleitores que geraram uma flagrante aglomeração, na Estrada do M' Boi Mirim, no Jardim Ângela, na zona sul da capital. Até o candidato se preocupou. Covas chamou atenção de uma apoiadora que se aproximou sem máscara no rosto. Ela alegou que sentia falta de ar.
A região visitada pelo candidato do PSDB nesta quarta-feira (18 nov.) é a mesma percorrida, na véspera, pelo adversário Guilherme Boulos, do PSOL. A periferia da zona sul, longe dos cartões postais da capital, é uma das mais populosas da capital. Moradores e comerciantes até estranharam dois dias seguidos com políticos presentes. Naiara Lima, vendedora, contou que isso nunca acontece: "Só na eleição que a gente vê, né? Eles passam aqui bonitinho, né? Depois que acaba...Ninguém vem mais, né? "Vem aqui na rua, pega ônibus pra ver como é que é".
Covas veio acompanhado de Milton Leite, que acaba de ser reeleito para o sexto mandato seguido como vereador. O segundo mais votado na eleição do último domingo (15 nov.).
A zona sul é a base eleitoral de Leite e também de Ricardo Nunes, o vice de Covas. Nunes, que é vereador e também empresário, reapareceu neste segundo turno. Mas era figura rara no início da campanha, depois que vieram à tona denúncias de violência doméstica e suposto superfaturamento em contratos da prefeitura com creches. Questionado se o sumiço de antes era para não atrapalhar a campanha de Covas, respondeu: " Eu não sumi em momento nenhum, to fazendo rua, é que eu ia para um lado e ele para outro", disse. Questionado sobre estar preparado para assumir a cadeira em caso de necessidade: "Com certeza", afirmou Nunes.
Alta nos casos de Covid-19
Bruno Covas falou sobre o aumento nos casos de contaminação pelo novo coronavírus, inclusive com alta nas internações em hospitais públicos e privados. Afirmou que os números oficiais da Prefeitura indicam ainda uma estabilização dos números na cidade, e que não há motivo para pânico. Mas advertiu: "O vírus ainda é uma realidade a ser enfretada. Foi a colaboração das pessoas que passaram a utilizar máscara, que ficaram dentro de casa que fez que a cidade atravessasse o pior momento e eu peço um pouco mais de cautela nesse momento."
Apoios
Bruno Covas também falou sobre alianças. Segundo ele, Celso Russomano, e o partido dele, o Republicanos, decidiram apoiar a candidatura tucana, agora no segundo turno, sem exigir nada em troca: " O apoio foi costurado com o Marcos Pereira, presidente do Republicanos. Depois conversei também com o Russomanno sem nenhuma contrapartida, do tipo participação em secretaria, nada assim".
Russomano foi o candidato do presidente Jair Bolsonaro, na cidade de São Paulo, e durante o primeiro turno da campanha, fez várias críticas a Covas e ao Governador João Doria, também do PSDB. Covas disse, no entanto, que o apoio não muda em nada sua posição crítica em relação a Bolsonaro. "Eu não sou biruta de aeroporto pra mudar conforme orientação de vento. Anulei meu voto na eleição presidencial de 2018 por não ver no Bolsonaro nenhum discurso que agregasse valores democráticos na campanha dele. Eu sou o mesmo Bruno fora da campanha, no primerio turno, no segundo turno", finalizou Covas.
A região visitada pelo candidato do PSDB nesta quarta-feira (18 nov.) é a mesma percorrida, na véspera, pelo adversário Guilherme Boulos, do PSOL. A periferia da zona sul, longe dos cartões postais da capital, é uma das mais populosas da capital. Moradores e comerciantes até estranharam dois dias seguidos com políticos presentes. Naiara Lima, vendedora, contou que isso nunca acontece: "Só na eleição que a gente vê, né? Eles passam aqui bonitinho, né? Depois que acaba...Ninguém vem mais, né? "Vem aqui na rua, pega ônibus pra ver como é que é".
Covas veio acompanhado de Milton Leite, que acaba de ser reeleito para o sexto mandato seguido como vereador. O segundo mais votado na eleição do último domingo (15 nov.).
A zona sul é a base eleitoral de Leite e também de Ricardo Nunes, o vice de Covas. Nunes, que é vereador e também empresário, reapareceu neste segundo turno. Mas era figura rara no início da campanha, depois que vieram à tona denúncias de violência doméstica e suposto superfaturamento em contratos da prefeitura com creches. Questionado se o sumiço de antes era para não atrapalhar a campanha de Covas, respondeu: " Eu não sumi em momento nenhum, to fazendo rua, é que eu ia para um lado e ele para outro", disse. Questionado sobre estar preparado para assumir a cadeira em caso de necessidade: "Com certeza", afirmou Nunes.
Alta nos casos de Covid-19
Bruno Covas falou sobre o aumento nos casos de contaminação pelo novo coronavírus, inclusive com alta nas internações em hospitais públicos e privados. Afirmou que os números oficiais da Prefeitura indicam ainda uma estabilização dos números na cidade, e que não há motivo para pânico. Mas advertiu: "O vírus ainda é uma realidade a ser enfretada. Foi a colaboração das pessoas que passaram a utilizar máscara, que ficaram dentro de casa que fez que a cidade atravessasse o pior momento e eu peço um pouco mais de cautela nesse momento."
Apoios
Bruno Covas também falou sobre alianças. Segundo ele, Celso Russomano, e o partido dele, o Republicanos, decidiram apoiar a candidatura tucana, agora no segundo turno, sem exigir nada em troca: " O apoio foi costurado com o Marcos Pereira, presidente do Republicanos. Depois conversei também com o Russomanno sem nenhuma contrapartida, do tipo participação em secretaria, nada assim".
Russomano foi o candidato do presidente Jair Bolsonaro, na cidade de São Paulo, e durante o primeiro turno da campanha, fez várias críticas a Covas e ao Governador João Doria, também do PSDB. Covas disse, no entanto, que o apoio não muda em nada sua posição crítica em relação a Bolsonaro. "Eu não sou biruta de aeroporto pra mudar conforme orientação de vento. Anulei meu voto na eleição presidencial de 2018 por não ver no Bolsonaro nenhum discurso que agregasse valores democráticos na campanha dele. Eu sou o mesmo Bruno fora da campanha, no primerio turno, no segundo turno", finalizou Covas.
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