Eleições
Deputados bolsonaristas querem criar novo partido até meio de 2021
Aliança pelo Brasil precisa de 10 vezes mais assinaturas validadas no TSE. Bolsonaro anunciou no final de 2019 que criaria o partido
Nathalia Fruet
• Atualizado em
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Parlamentares aliados do presidente Jair Bolsonaro consultados pelo SBT News têm adotado o discurso de que o desempenho tímido dos candidatos apoiados pelo presidente foi provocado pela falta de apoio do PSL, ex-legenda do presidente que concentra seus apoiadores mais ideológicos na Câmara. Agora, segundo eles, a ideia é dar novo fôlego às ações para a criação do Aliança pelo Brasil, partido que o presidente deseja criar.
Bolsonaro anunciou o plano de fundar a legenda no fim de 2019. Até o fim de outubro de 2020, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) havia registrado 40,6 mil assinaturas para a criação da nova sigla, o que representa 10% do mínimo necessário para que ela seja oficializada. A meta é chegar às 400 mil filiações necessárias em junho de 2021.
No imbróglio da criação do Aliança, Bolsonaro chegou a cogitar voltar ao PSL e colocar panos quentes na rixa pelo domínio do partido com o atual presidente nacional, deputado Luciano Bivar. Desistiu da ideia.
Na época que o presidente anunciou a saída da sigla, pelo menos trinta deputados também fizeram o movimento para sair do partido, mas recuaram por conta da regra de fidelidade partidária - políticos eleitos pelo voto proporcional, como vereadores, deputados estaduais e federais, podem perder os mandatos ao deixarem a sigla que os elegeu. Para cargos eleitos pelo voto majoritário (prefeitos, senadores, governadores e presidente da República), não há impedimento legal.
Bolsonaro anunciou o plano de fundar a legenda no fim de 2019. Até o fim de outubro de 2020, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) havia registrado 40,6 mil assinaturas para a criação da nova sigla, o que representa 10% do mínimo necessário para que ela seja oficializada. A meta é chegar às 400 mil filiações necessárias em junho de 2021.
No imbróglio da criação do Aliança, Bolsonaro chegou a cogitar voltar ao PSL e colocar panos quentes na rixa pelo domínio do partido com o atual presidente nacional, deputado Luciano Bivar. Desistiu da ideia.
Na época que o presidente anunciou a saída da sigla, pelo menos trinta deputados também fizeram o movimento para sair do partido, mas recuaram por conta da regra de fidelidade partidária - políticos eleitos pelo voto proporcional, como vereadores, deputados estaduais e federais, podem perder os mandatos ao deixarem a sigla que os elegeu. Para cargos eleitos pelo voto majoritário (prefeitos, senadores, governadores e presidente da República), não há impedimento legal.
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