TSE aponta que pessoas mortas fizeram doações a candidatos em 2020
Relatório produzido pelo tribunal indica pagamento irregular de R$ 25 milhões a fornecedores e às campanhas
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Um levantamento realizado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) detectou doações de pessoas tidas como mortas a candidatos que vão disputar as eleições de 2020.
O tribunal aponta que cinco pessoas que são consideradas mortas e aparecem no Sistema de Controle de Óbitos (Sisobi) doaram, juntas, R$ 6,8 mil a algum postulante a cargos públicos em disputa neste ano.
Essa informação consta em um relatório elaborado pelo TSE que identifica o pagamento irregular de R$ 25 milhões a fornecedores ou a campanhas. O tribunal localizou quase 7 mil indicativos de problemas, tanto no pagameto a prestadores de serviços, quanto no recebimento de doações por parte dos candidatos.
Outra suspeita encontrada pelo TSE no levantamento foi em relação ao número de doadores potencialmente desempregados. No relatório, o tribunal detectou que 3,7 mil pessoas sem trabalho doaram, juntas, R$ 15,9 milhões às campanhas em 2020. O documento indica também doadores com renda incompativel ao valor repassado aos candidatos. Ao todo, são 782 casos encontrados pelo TSE, e que totalizam R$ 6,4 milhões em donativos.
Trata-se da primeira rodada feita pelo TSE para identificar indícios de irregularidades no financiamento de campanhas das eleições de 2020. Esse levantamento foi feito com base nas prestações de contas parciais entregues por candidatos à Justiça Eleitoral.
O relatório foi encaminhado à Procuradoria-Geral da República para que as promotorias estaduais investiguem os casos.
O tribunal aponta que cinco pessoas que são consideradas mortas e aparecem no Sistema de Controle de Óbitos (Sisobi) doaram, juntas, R$ 6,8 mil a algum postulante a cargos públicos em disputa neste ano.
Essa informação consta em um relatório elaborado pelo TSE que identifica o pagamento irregular de R$ 25 milhões a fornecedores ou a campanhas. O tribunal localizou quase 7 mil indicativos de problemas, tanto no pagameto a prestadores de serviços, quanto no recebimento de doações por parte dos candidatos.
Outra suspeita encontrada pelo TSE no levantamento foi em relação ao número de doadores potencialmente desempregados. No relatório, o tribunal detectou que 3,7 mil pessoas sem trabalho doaram, juntas, R$ 15,9 milhões às campanhas em 2020. O documento indica também doadores com renda incompativel ao valor repassado aos candidatos. Ao todo, são 782 casos encontrados pelo TSE, e que totalizam R$ 6,4 milhões em donativos.
Trata-se da primeira rodada feita pelo TSE para identificar indícios de irregularidades no financiamento de campanhas das eleições de 2020. Esse levantamento foi feito com base nas prestações de contas parciais entregues por candidatos à Justiça Eleitoral.
O relatório foi encaminhado à Procuradoria-Geral da República para que as promotorias estaduais investiguem os casos.
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