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Márcio França oferece tempo de TV para candidatos nanicos

Oferta foi feita pelas redes sociais. Marina Helou (REDE) e Vera Lúcia (PSTU) aceitaram prontamente

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Eleições 2020
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O candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSB, Márcio França publicou nas suas redes sociais nesta quarta feira uma mensagem oferecendo parte do seu tempo de propaganda eleitoral na televisão para outros candidatos de partidos menores que não tem direito a tempo na propaganda no rádio e na televisão, como Marina Helou ( Rede ), Levy Fidelix ( PRTB), Antônio Carlos ( PCO ) , e Vera Lúcia (PSTU) .

"Estou oferecendo, para os candidatos a Prefeito, meus concorrentes: Marina Helou (Rede), Levi Fidelix (PRTB), Antônio Carlos (PCO) e Vera Lúcia ( PSTU), um pedaço do Tempo de TV a que tenho direito para que eles, que não tem tempo nenhum, possam também falar com o povo de São Paulo", escreveu Márcio França em suas redes sociais.

França é o segundo candidato com maior tempo de tv, com 1 minuto e 36 segundos. O primeiro é Bruno Covas com 3 minutos e 29 segundos. A campanha do candidato do PSB disse que está estudando como fará essa cessão de tempo para os candidatos dos partidos menores.

O candidato do PSB afirmou ainda que "a eleição é democracia e por isso não podemos tirar a voz das pessoas: todos têm que ter a chance de mostrar seus argumentos ao eleitor que decidirá os rumos da cidade. A forma como isso será viabilizado será discutido com a equipe técnica da campanha".

A primeira resposta veio da candidata da Rede Marina Helou que aceitou a proposta de França, assim como Vera Lúcia do PSTU que disse em nota que os eleitores têm o direito de conhecer todas as propostas e como a legislação eleitoral é antidemocrática exclui partidos e candidatos. Por isso todos os candidatos excluídos deveriam se unir para recorrer a Justiça Eleitoral para assegurar tempo igualitário de TV e participação nos debates de todos os postulantes.

Levy Fidelix, candidato do PRTB, não aceitou a proposta de Mário França porque segundo ele foi o PSB, partido do candidato, que promoveu a cláusula de barreira no Congresso com apoio de outros partidos pra eliminar os candidatos pequenos, e não é  agora que ele vai conseguir modificar a lei que foi aprovada em 2017. Para Levy seria mais interessante para o próprio França se no futuro,  o PSB  se unisse às outras siglas para promover a participação de todos os partidos nas questões propostas pelas eleições majoritárias que acabam afetando  a população como um todo.
 
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