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Voa, Brasil: programa de passagens aéreas por até R$ 200 passa por reformulação para priorizar aposentados

Segundo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, atraso para lançar iniciativa se deu devido à tragédia climática no Rio Grande do Sul

Voa, Brasil: programa de passagens aéreas por até R$ 200 passa por reformulação para priorizar aposentados
Há 23 milhões de aposentados no Brasil, de acordo com o Sistema Único de Informações de Benefício de maio | Fernando Frazão/Agência Brasil
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Adiado várias vezes, o programa Voa, Brasil, que deve oferecer passagens aéreas por até R$ 200, passa por reformulação pelo governo federal para ser lançado ainda em 2024, possivelmente no mês de julho. Na primeira fase, deve contemplar apenas o público de aposentados.

O que é o Voa, Brasil?

O programa foi anunciado em março de 2023 pelo então ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França.

Quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) precisou reforçar negociações com o centrão no Congresso, França foi substituído por Silvio Costa Filho, em setembro do mesmo ano. Desde então, foi preciso inclusive que a pasta fixasse um aviso no site oficial: "Não caia em golpe! O programa Voa, Brasil ainda não foi lançado".

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Inúmeras datas possíveis de lançamento foram divulgadas, inclusive por membros do governo: abril, junho e, agora, julho de 2024. Então, com a expectativa de finalmente estar disponível ao público ainda neste ano, o SBT News explica como deve funcionar a iniciativa.

Quem vai ser beneficiado pelo Voa, Brasil?

O programa Voa, Brasil proporcionará passagens aéreas por até R$ 200 . Inicialmente, a ideia era incluir aposentados e alunos do Programa Universidade Para Todos (Prouni), mas universitários devem ficar de fora da primeira fase. O governo quer avaliar inicialmente a oferta de passagens, segundo informações obtidas pela reportagem.

Para ter direito a comprar bilhetes por preços reduzidos, o aposentado não pode ter viajado de avião nos últimos 12 meses — essa informação será checada com base no cadastro do interessado no portal Gov.br, exigido para participar do programa.

Como vai funcionar?

Ao que tudo indica, com base nas falas do governo (ministros e Lula), a iniciativa não deve ter custos aos cofres da União.

O que acontecerá é uma parceria acordada entre governo e companhias aéreas para que essas pessoas contempladas no programa ocupem vagas ociosas nos aviões: ou seja, passagens que não foram vendidas.

Por que ainda não foi lançado?

Não existe uma resposta concreta. Fato é que áreas técnicas e ministros de Portos e Aeroportos e Casa Civil, respectivamente, Costa Filho e Rui Costa, vêm afinando o projeto para ser apresentado a Lula.

Segundo Costa Filho, o lançamento foi adiado por conta da crise climática que assolou o Rio Grande do Sul em razão das fortes chuvas e enchentes que atingiram o estado.

"Todo nosso esforço da equipe ministerial, nesse momento emergencial, está em atender à população do Sul. A gente espera que no mês de junho [o que não aconteceu], a gente retome essa discussão e finalize o projeto", disse Costa Filho em maio no programa "Bom Dia, Ministro", veiculado pelo governo em canais oficiais.

O governo não respondeu sobre o que falta para que o programa seja lançado e não cravou julho como data prevista. O espaço segue aberto.

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