Alimentos puxam alta de 0,31% na prévia da inflação de janeiro
Sete dos nove grupos pesquisados pelos IBGE no IPCA-15 registram alta em janeiro
O novo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgado nesta sexta-feira (26), registrou alta de 0,31% nos preços em janeiro. O resultado da prévia da inflação brasileira foi publicado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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O IPCA-15 desacelerou 0,09 ponto percentual na comparação com o mês anterior, quando subiu 0,40% em dezembro. Em janeiro de 2023, o índice foi de 0,55%.
Segundo o IBGE, com os resultados, o IPCA-15 acumulou 4,47% em 12 meses.
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Alta puxada por alimentos
Sete dos nove grupos pesquisados pelos IBGE registram alta em janeiro. O grupo de alimentação e bebidas disparou e subiu 1,53% no mês, o que representa alta de 0,54% em relação ao mês anterior. O resultado terá impacto de 0,32 ponto percentual no índice geral.
No subgrupo de alimentação no domicílio, que mensura os preços de alimentos in natura, houve alta expressiva de 2,04% em janeiro, contra 0,55% em dezembro.
Batata-inglesa (25,95%), tomate (11,19%), arroz (5,85%), frutas (5,45%) e carnes (0,94%) foram os alimentos que puxaram a alta.
A alimentação fora do domicílio desacelerou 0,53% em dezembro para 0,24% em janeiro. De acordo com o IBGE, a refeição aumentou 0,32%, enquanto o lanche subiu 0,16%.
Confira a variação dos grupos em janeiro
- Alimentação e bebidas: 1,53%;
- Habitação: 0,33%;
- Artigos de residência: 0,26%;
- Vestuário: 0,22%;
- Transportes: -1,13%;
- Saúde e cuidados pessoais: 0,56%;
- Despesas pessoais: 0,56%;
- Educação: 0,39%;
- Comunicação: -0,03%.
Deflação em transportes
Transportes apresentou deflação em janeiro, com queda no preço das passagens aéreas e dos combustíveis. Segundo o índice, o grupo registrou queda de 1,13% no mês, e terá contribuição negativa de -0,24 no índice geral.
As passagens aéreas registraram maior impacto deflacionário no IPCA-15. Os tickets tiveram recuo de 15,24% em janeiro, o que trará impacto negativo de -0,16 ponto percentual no índice.
Já o subgrupo dos combustíveis, que contribuiu com o aumento dos preços nos últimos meses, teve retração de 0,63%. Houve queda nos preços do etanol (-2,23%), do óleo diesel (-1,72%) e da gasolina (-0,43%). Somente o gás veicular apresentou alta, de 2,34%.
