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Economia

Importações e exportações brasileiras aumentam 3,3%

A soma foi de cerca de US$ 600 bilhões em 2024; China foi o país que mais comprou do Brasil

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As importações e exportações brasileiras somaram cerca de US$ 600 bilhões em 2024, um aumento de 3,3% em relação ao ano anterior, segundo um estudo da Fundação Getúlio Vargas. A maior parte dessas trocas ocorreu com a China.

O estudo, inédito, mostra ainda que o saldo do Brasil é positivo nos últimos 27 anos: US$ 1,249 trilhão.

Dinheiro que vem principalmente da comercialização de matérias-primas, como soja, petróleo e minério de ferro.

A China é a líder da exportação brasileira. No ano passado, foi o destino de vinte e oito por cento de tudo que foi exportado pelo Brasil. Já os Estados Unidos ficaram em segundo lugar, com 12% das exportações.

A Argentina aparece em terceiro lugar, 4,1% das exportações. Juntos, esses três países concentram quase metade das transações financeiras internacionais do Brasil.

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Tarifaço

Números que podem ser impactados pelo chamado tarifaço do presidente americano, Donald Trump. Desde o último dia doze de março, a alíquota de importação de aço nos EUA subiu para 25%. Atualmente, o Brasil é o segundo maior fornecedor do produto para os americanos.

Nesse cenário, haverá uma aproximação ainda maior com os países asiáticos, explica o diretor do conselho Brasil-China. É que os chineses também se tornaram alvo da política protecionista de Trump. Por isso, as carnes brasileiras ficaram mais atrativas para eles.

"Essa é uma chance que a gente tem nesse momento de ampliar nossas exportações para a China e ter maiores ganhos tendo em vista que o produto americano vai ficar mais caro no mercado chinês", disse Túlio Cariello, diretor de conteúdo do conselho empresarial Brasil-China.

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