Economia

Federação propõe medidas para suprir mão de obra em indústrias

Em reunião com ministros, presidente da FIEMS sugere permitir que beneficiários de programas sociais trabalharem com carteira assinada sem perder apoio

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Ministro do TST Guilherme Augusto Caputo recebe propostas de Sérgio Longen, da FIEMS. | Divulgação/FIEMS
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O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul (FIEMS), Sérgio Longen, apresentou nesta quarta-feira (23) estratégias do setor para suprir a demanda de mão de obra. Longen, que também é vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), participou de reuniões com ministros do Tribunal Superior do Trabalho (TST) e com a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.

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Uma das principais propostas é incorporar os beneficiários de programas sociais do governo, como o Bolsa Família, ao mercado de trabalho formal – com carteira assinada – ao mesmo tempo que recebem o benefício.

“Acredito que os sindicatos laborais também têm interesse, até porque as pessoas que hoje são beneficiárias dos programas sociais têm interesse no mercado formal, mas não querem perder o benefício”, disse Longen. "Entendo que o TST tem a oportunidade hoje de nos ajudar a construir esse projeto".

A ministra Simone Tebet, do Planejamento, manifestou interesse pela proposta, mas ponderou que é preciso adequá-la as metas orçamentárias dos próximos anos.

O ministro do TST Guilherme Augusto Caputo afirma que tirar as pessoas da informalidade é uma das missões da Corte. Ele destaca que, hoje, quase 60 milhões recebem algum benefício social. "É trabalhar para trazê-los para formalidade, mas que, em certas medidas, não percam benefícios sociais e estejam ao mesmo tempo dentro da lei", afirmou. "O Tribunal cumpre seu papel institucional ao também trabalhar essa política pública absolutamente necessária".

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