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Economia

Venda de livros cai quase 9% em um ano no país

Mercado editorial procura alternativas para aquecer o comércio; audiolivro é uma das apostas.

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audiolivros cresce no brasil
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De acordo com um levantamento da Nielsen Book Brasil, que apura as vendas das principais livrarias do país, divulgado pelo SNEL, Sindicato Nacional dos Editores de Livros, o mês de julho de 2023 registrou venda de 4,40 milhões de livros, uma queda de 8,9% em relação ao mesmo mês do ano passado. No acumulado dos primeiros sete meses desse ano, também houve uma queda de 2,96% diante o mesmo período de 2022. 

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O Sindicato Nacional dos Editores de Livros avalia que a pandemia trouxe um aquecimento do setor porque a leitura virou uma opção de lazer, durante o isolamento social. Isso seguiu até meados de 2022. Mas, a partir daí, houve um declínio, afetado não só pelo fim das restrições sanitárias, mas também pela inflação. E essa baixa vem se estendendo até hoje.

Diante do cenário do mercado editorial desaquecido, a venda de audiolivro passou a ser uma das apostas. Em 2022, 12% de toda a produção de livros digitais foi dedicada ao áudio. Os conteúdos digitais como e-books e audiolivros representam, hoje, 6% por cento do mercado editorial nacional.

A Tocalivros, por exemplo, maior produtora de audiolivros do Brasil, conta com 18 pessoas na produção e cerca de 40 narradores, que trabalham em parceria. As atividades começaram há uma década e, em quatro anos, houve uma expansão da empresa de 12%.

Nos 10 anos de existência, foram lançados de 2 mil títulos. Os audiolivros são opções também para pessoas com deficiência visual, que podem acompanhar as reviravoltas e as emoções de um bom enredo.

Mais da metade da população brasileira declara não ter o hábito de leitura e cerca de 30% alegam nunca ter adquirido um livro na vida. Mas, apesar desse cenário, o conhecimento ainda é uma grande ferramenta de transformação social.

Em entrevista ao SBT, Dante Cid, presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros defendeu que toda iniciativa de Literatura, em diversos formatos, é bem-vinda. 

"Não se faz educação sem livro, então o livro é um instrumento, o melhor instrumento da humanidade, para a preservação e transmissão da educação e da cultura". 

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