Bolsa de Valores de São Paulo fecha em queda pela 13ª vez seguida
Setor financeiro doméstico puxou os números para baixo; cenário externo piorou o humor no pregão
O Ibovespa marcou nesta 5ª feira (17.ago) a décima-terceira sessão seguida de fechamento em queda: - 0,53 % e 114.982 pontos. É a maior sequência de pregões em baixa desde o início dos anos 1980. Ainda que tenha ensaiado alguma recuperação frente aos dias anteriores pela manhã - o índice chegou a bater nos 116.610 pontos - o giro de negócios não resistiu às perdas sobretudo no setor financeiro.
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Mas o dia foi em boa medida um repeteco principalmente da 4ª(16.ago). Ainda sobram ecos das preocupações do setor externo, via desempenho menor previsto para a atividade econômica da China e, mais ainda, puxado pelo mercado nos Estados Unidos. Por lá, ainda não saiu de cena a apreensão quanto a uma possível nova elevação dos juros na reunião de setembro do Comitê de Mercado Aberto (Fomc), embutido no Federal Reserve (Fed), o Banco Central americano. Como a Ata da reunião mais recente do comitê não conseguiu dirimir as dúvidas sobre se haverá ou não um fim imediato para o ciclo de aperto, os investidores fazem as contas na ponta do lápis ainda sob a pressão da indecisão.
Em Wall Street, os principais pregões fecharam assim ;
- Dow Jones: - 0,84%
- S&P 500: - 0,77%
- Nasdaq: - 1,17%
Dólar
A saída de R$ 7,4 bilhões da bolsa só na primeira metade de agosto, acabou obrigando a perdas do real frente ao dólar no período; no pregão desta 5ª feira, no entanto, a moeda americana observou alguma realização de lucros e cedeu 0,10% até ser cotada para venda a R$ 4,981.
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