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Presidente do Banco Central defende fim de rotativo do cartão de crédito

Roberto Campos Neto falou que técnicos do BC estudam encaminhar devedores ao parcelamento da dívida, com juros menores

Presidente do Banco Central defende fim de rotativo do cartão de crédito
Campos Neto (Lula Marques/Agência Brasil)
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Em audiência pública no Senado Federal, nesta 5ª feira (10.ago), o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse que a autoridade monetária estuda o fim do crédito rotativo do cartão de crédito -- que ocorre quando o consumidor não faz o pagamento total da fatura até o vencimento -- para combater a inadimplência no Brasil.

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A ideia, segundo Campos Neto, é encaminhar os devedores para o parcelamento da dívida, que possui taxas de juros menores, em torno de 9% ao mês. Atualmente, a média é de 15% ao mês. Em junho, a taxa de juros do crédito rotativo ficou em 437,3% ao ano.

Segundo o presidente do BC, a medida será apresentada em até 90 dias e está sendo construída em parceria com o deputado Elmar Nascimento (União Brasil-BA), autor do projeto de lei do programa de renegociação de dívidas Desenrola Brasil, e o deputado Alencar Santana (PT-SP), relator do PL.

"A solução está se encaminhando para que não tenha mais rotativo, que o crédito vá direto para parcelamento. Que seja uma taxa ao redor de 9%. Você extingue o rotativo. Quem não paga o cartão, vai direto para o parcelamento ao redor de 9%", afirmou Campos Neto. 

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