Economia

Brasileiros com dívidas já poderão renegociar no início de setembro

Programa Desenrola prioriza quem tem renda de até dois salários mínimos (R$ 2.640,00)

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Renegociação de dívidas
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De olho no Desenrola, programa do Governo Federal para renegociação de dívidas, os brasileiros com contas em aberto querem se livrar das pendências. É o caso da pedagoga Eliana Maia.  Ela tem dívidas com dois bancos e já tentou renegociar várias vezes, e a dificuldade que ela tem encontrado ao tentar renegociar, são os juros muito altos. "Se os juros forem bem menor e eu veja lá no final do tempo eu concluir essa dívida porque eu vou morrer vou me aposentar e ela não vai terminar nunca", reclama ela. 

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Segundo o Ministério da Economia, o Programa começa em setembro para quem tem renda mensal de até dois salários mínimos (R$ 2.640,00) ou está inscrito no Cadastro Único, com dívidas de até R$ 5 mil (juros de 1,99%). Quem tem renda de até R$ 20 mil já poderá renegociar a partir do mês que vem diretamente com os bancos. 

Alguns bancos se anteciparam e abriram uma campanha de renegociação. Na Caixa Econômica Federal, são mais de quatro milhões e meio de clientes que podem fazer um acordo e ter até 90% de desconto nas dívidas. "Os clientes podem unificar todos os contratos existentes, por exemplo, e pagar em até 96 vezes" , revela Árthemis de Morais, superintendente da Caixa. 

Mas antes de fechar acordo é importante fazer as contas e ver se o acerto cabe no orçamento. " Faz em várias prestações né? E se perde. E o que acontece? Essa dívida retorna de novo e a pessoa também já começa a ter a falta de crédito né?", orienta o economista Nélio Bordalo. 

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