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Economia

Venda de bicicletas elétricas bate recorde no Brasil

Aumento foi de 10% entre 2021 e 2022; veja mais detalhes

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Bike Elétrica
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Motor elétrico, bateria de lítio e nem precisa pedalar. Se andar de bicicleta é inesquecível, o que dizer de uma magrela elétrica? O vice-campeão brasileiro de surfe Léo Freitas só vê  vantagens: "antes, eu tinha aquela preocupação de onde parar o carro, trânsito, sinal. E, hoje em dia, é só achar o poste mais perto e prender a bike. Eu vou pra praia com ela, vou pros meus outros compromissos, vou pra faculdade. A bike tem mil e uma funções", diz.

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A venda de bicicletas elétricas é um mercado em expansão. Só em 2022, cresceu 10% na comparação com o ano anterior. Uma alta que pode ser explicada pela queda do preço nos últimos anos. A bicicleta elétrica, que custava cerca de R$8 mil, agora pode ser comprada por R$6 mil. São 44 mil unidades a mais nas ruas de todo o país.

Já o mercado de bicicletas tradicionais, sem motor, registrou queda de 35% nas vendas, no mesmo período. Jorge Pereira é vendedor de um loja na zona sul do Rio de Janeiro que vende, pelo menos, 10 bikes motorizadas por mês. Ele conta o que mais atrai os clientes: " por serem dobráveis, o pessoal procura bastante pra viajar, levar no porta-malas do carro".

Para a associação que representa o setor, a magrela turbinada poderá ser o principal meio de transporte no futuro e não apenas porque é uma alternativa verde, que não polui e chega a 25km/h. "As autoridades sabem que não dá pra construir mais viadutos, túneis, metrôs. Então, o jeito de atender à nossa demanda de deslocamento é estimulando o uso da bicicleta e, dentro disso, também as bicicletas elétricas", finaliza Álvaro Pacheco, vice-presidente da Aliança Bike.

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