Assembleia aprova destituição de Josué Gomes da presidência da Fiesp
Maioria dos participantes votou pela saída do empresário do comando da entidade
O que parte do empresariado industrial paulista dava como certo há algum tempo, tornou-se realidade nesta 2ª feira (16.jan). Em reunião na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), a maioria dos conselheiros e líderes de sindicatos do setor votou pela saída de Josué Gomes da Silva do posto de presidente da entidade. Ele ficou no cargo por um ano.
+ Leia as últimas notícias no portal SBT News
Nesta 2ª, Josué promoveu um encontro dos empresários com o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin. O que seria um sinal de prestígio não valeu a Josué a garantia de permanecer à frente da Fiesp. Em assembleia extraordinária realizada à noite, já depois do encontro com Alckmin e sem a presença do próprio Josué, 47 sindicatos votaram para a destituição dele, contra uma abstenção e um voto pela permanência.
Na visão de parte do empresariado da indústria paulista, as repostas oferecidas por Josué às principais demandas do setor eram insatisfatórias. Alguns destes empresários ainda consideram que Josué tem um perfil menos liberal do que o desejado.
No plano político, Josué chegou a fazer elogios a Luis Inácio Lula da Silva. Foi cotado para integrar o governo Lula, como ministro da Indústria e Comércio ou à frente da Petrobras. Josué é ainda filho do empresário, já falecido, José Alencar, que foi vice-presidente nos dois primeiros governos de Luis Inácio Lula da Silva.
Até o fim da noite de segunda-feira a Fiesp não confirmou a destituição ou emitiu qualquer nota oficial sobre a saída de Josué Gomes do comando da Federação.
Leia também