FGV aumenta projeção sobre crescimento do agronegócio para 2,2% no ano
Antes, previsão era de 1,9%. Melhora deve acontecer por causa da matéria-prima mais barata
A projeção de crescimento do agronegócio neste ano foi revisada para cima pelo Centro de Estudos do Agronegócio (FGV Agro). De 1,9%, anunciado no mês passado, para 2,2%, revisado nesta 2ª feira (21.nov).
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O impulso será possível se os seguintes segmentos, realmente, crescerem dentro do esperado na contabilidade de comparação que vem sendo feita entre o terceiro trimestre deste ano e o mesmo período do ano passado: Agroindústria, com 6,6%; Produtos Alimentícios e Bebidas, com 5,6%; e Não-Alimentícios, com expansão de 7,7%.
"As taxas de crescimentos esperadas são robustas", pondera a FGV no relatório. "Mas bem possíveis de ocorrer, uma vez que o último trimestre de 2021 foi marcado por fortes quedas na produção agroindustrial."
Além disso, conforme a instituição, a evolução se dá com a redução dos custos de produção, derivados dos preços dos combustíveis e da energia elétrica. As matérias-primas também foram reajustadas da metade do ano para cá.
O relatório traz que "é importante ressaltar que, no momento, ambos os segmentos da agroindústria (Produtos Alimentícios e Bebidas e Produtos Não-Alimentícios) já eliminaram as perdas do ano e passaram a operar fora do campo negativo".
Mesmo em um cenário tranquilo, a equipe da FGV Agro traz um alerta de que a produção agroindustrial pode estar desacelerando. "Isso pode ser observado através da variação mensal (com ajuste sazonal), que voltou a registrar contração (de 1,2%), após dois meses sucessivos de estabilidade."