Se agronegócio não mitigar gases-estufa pode perder US$ 150 bi até 2030
Análise da ONU mostra a importância do setor em se afastar de práticas de desmatamento
A crise climática pode levar indústrias e produtores de alimentos a perderem, juntos, US$ 150 bilhões até 2030, caso não se adaptem às exigências dos consumidores e às políticas de governo cada vez mais conscientes sobre o aquecimento global.
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A conclusão surgiu após análise de 40 grandes empresas agrícolas e de alimentos. O estudo é da Organização das Nações Unidas (ONU). Os pesquisadores usaram dados da Vivid Economics, da consultoria McKinsey & Co. Entre as hipóteses estão a redução no consumo de carne e a taxação sobre gases de efeito estufa pelos governos. Duas situações que não são mais apenas possibilidades. São fatos que podem tomar proporções maiores com o tempo e a urgência.
A pesquisa deixa evidente a necessidade de cadeias como da pecuária e da soja de se afastar das práticas de desmatamento. Por outro lado, mostra como negócios que investem em proteínas à base de plantas, assim como a restauração florestal, geram grandes oportunidades.
"A realidade é dura: o risco da natureza está rapidamente se tornando um fator integral para o risco de investimento", disse em comunicado o executivo-chefe da Schroders Plc, Peter Harrison.
