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Economia

Fecomercio aponta para desaceleração no custo de vida em SP

Cenário é influenciado pela redução no preço da habitação durante o mês de maio

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Reduções na habitação foram importantes principalmente para as famílias de baixa renda | Agência Brasil
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Um levantamento realizado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) demonstrou uma desaceleração no custo de vida na região. Segundo os dados, o índice teve alta de apenas 0,60% em maio, cifra significativa quando comparado ao registrado no mês anterior, de 1,33%.

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No geral, a desaceleração foi influenciada pela redução da tarifa de energia elétrica residencial (-11,7%), após o regresso à bandeira verde, sem a cobrança da taxa extra por quilowatt/hora. Com isso, os custos ligados à habitação recuaram 1,60%, percentual também derivado da queda do preço do botijão de gás (-3%).

Por outro lado, a maioria dos demais grupos analisados apontou aumento. A mais significativa foi a dos transportes, de 1,99%, alta puxada tanto pelo comércio quanto pelos serviços. No primeiro caso, houve elevações da gasolina (1,3%) e do óleo diesel (4,2%), além de alta das motocicletas (3,3%) e dos acessórios e peças (2%). Já no segundo, o que mais influenciou o resultado foi o aumento das passagens aéreas (21,6%).

As reduções na habitação foram importantes principalmente para as famílias de baixa renda: a variação para a classe D, por exemplo, foi de -1,96%, enquanto para a classe A, a redução foi menor que a metade (0,81%). No entanto, como o transporte tem maior impacto no resultado geral do índice, a inflação do grupo para a classe E - que foi quase o triplo da classe A (2,6% contra 0,92%) - acaba anulando o benefício da redução.

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"Ainda não é possível apontar a desaceleração como uma tendência para o custo de vida em SP. As commodities agrícolas e de energia continuam em alta no mercado internacional. Além disso, o câmbio sofre pressão, o que dificulta o cenário de redução dos importados e de produtos negociados e relacionados à moeda norte-americana internamente", avaliou a FecomercioSP.

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