Chance de recessão global aumenta para 50%, analisa Citibank
Banco vê altas consecutivas dos juros como "assustadoras" de tão agressivas
A economia global está cada vez menos desacreditada sobre uma recuperação pós-pandemia. As produções estão enfraquecidas, a inflação continua em alta e, por consequência, as taxas de juros não param de aumentar - e o pior, com poucas perpectivas de eficiência -, medida que esfria o consumo.
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Não só pelo passar do tempo, mas pelo adiantamento dos efeitos, estamos mais perto de uma recessão. A probabilidade, que começou a ser discutida há mais ou menos três já chega aos 50% de chance, de acordo com análise da equipe econômica do Citibank, banco norte-americano.
Para a instituição, a história mostra que medidas drásticas de tentativa de "desinflação" costumam cobrar um preço alto em um futuro próximo em termos de crescimento.
"Os bancos centrais enfrentam um desafio assustador ao tentarem reduzir a inflação", considera em nota.
A economia global deve crescer 3% este ano (0,1 ponto percentual a menos do que a projeção anterior) e 2,8% em 2023 (0,2 ponto a menos do que a projeção anterior), de acordo com análise do Citi. Já para a inflação, a projeção global para 2022 e 2023 subiu 0,1 ponto, para 6,8% e 4,3%, respectivamente.
A recessão atrapalharia ainda mais os investimentos, que prejudicaraim porduções e aumentariam o desemprego. "Esses imapctos ainda fazem parte de uma expectativa razoável. Mas a preocupação pode ser maior com a dinâmica inflacionária insistente", apontaram economistas do banco.
