Queda dos preços no atacado tende a melhorar cenário do varejo em 2022
Segundo CNC, defasagem atual em relação ao consumo presencial está em apenas 6%
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A tendência de queda nos preços de atacados, registrada em fevereiro, pode viabilizar a aceleração das vendas nos próximos meses. De acordo com análise da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a desaceleração dos valores deve tornar menos acentuado o processo de aceleração da taxa básica de juros, fazendo com que a expectativa de recuperação suba de 0,5% para 1,1%.
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Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o volume de vendas do comércio varejista brasileiro avançou 1,1%, em fevereiro, apresentando variação positiva pelo segundo mês consecutivo. Na comparação com janeiro, apenas dois dos dez segmentos pesquisados acusaram variações negativas: artigos farmacêuticos (-5,6%) e materiais de construção (-0,4%).
Já em relação a fevereiro do ano passado, o índice registrou alta de 1,3%, interrompendo uma sequência de seis retrações consecutivas. Atualmente, na comparação com a circulação de consumidores registrada em fevereiro de 2020, a defasagem em relação ao consumo presencial é de 6%. Durante a primeira onda da pandemia, essa queda chegou a 69%.
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Na média, os preços dos produtos comercializados pelo varejo, medidos pelo IBGE, foram reajustados em 13%, nos 12 meses encerrados em fevereiro deste ano. Por sua vez, os preços no atacado, avaliados pelo Índice de Preços ao Produtor (IPP), também do IBGE, avançaram 22% no mesmo período, revelando um grau de repasse de 60% aos preços finais aos consumidores.